CFI deplora manutenção em prisão de jornalista Ignace Sossou no Benin
Cotonou, Benin (PANA) – A Agência « Cfi Developpement Médias” deplora a manutenção em prisão dum jornalista beninense, Ignace Sossou, cuja pena de prisão foi reduzida terça-feira em 12 meses, dos quais seis de prisão efetiva, depois dum julgamento em apelação.
« Reduzindo a pena inicial de 18 meses, pronunciada a 24 de dezembro de 2019, para 12 meses, dos quais seis de prisão efetiva, o Tribunal de Apelação de Cotonou mantém o jornalista em prisão. a CFI condena esta nova decisão de justiça que, como o primeiro julgamento, conduz à manutenção em prisão de Ignace Sossou”, segundo um comunicado da referida entidade transmitido à PANA.
Para CFI, «o Julgamento divulgado em primeira instância fica incompreensível, porque se basear em acusações nulas e não fundadas, sem poder justificar uma qualquer detenção. A CFI considera esta redução de pena um avanço para a libertação do jornalista, por um lado, e acha, por outro, que só a soltura de Ignace Sossou e a sua libertação imediata terão sido um desfecho admissível.”
A sua primeira condenação por « assédio através de meios de comunição eletrónica” já suscitou uma indignação legítima e partilhada pela CFI. Ignace Sossou, ao retomar sem nenhum carácter difamatório, as declarações feitas por Mario Metonou (procurador da República do Benin) não saíu do quadro das suas funções de jornalista”, sublinha a agência.
Condenado a 24 de dezembro por ter relatado, nas redes sociais pessoais, declarações feitas pelo procurador da República do Benin, durante um seminário de formação sobre a luta contra falsas informações, a égide da CFI no Benin, o jornalista Ignace Sossou, detido na prisão civil de Cotonou, lá deverá, deplora-se, ficar até a 24 de junho próximo.
-0- PANA IT/BEH/MAR/DD 20maio2020