PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEN-SAD preocupada com situação na RCA
Paris, França (PANA) - A Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD) exprimiu segunda-feira a sua "profunda preocupação" a respeito da evolução da situação política na República Centro Africana (RCA) após a tomada de poder pela rebelião da Séléka e a fuga do Presidente François Bozizé.
"A CEN-SAD deplora esta evolução e singularmente a tomada de poder por meios não democráticos e lembra a esse respeito a Declaração de Lomé sobre as mudanças anticonstitucionais e as disposições pertinentes da Carta Africana para a Democracia, as Eleições e a Boa Governação", indica um comunicado transmitido à PANA.
A organização sub-regional, sediada em Tripoli, engaja "as novas autoridades a velar escrupulosamente pelo respeito da ordem pública, pela segurança dos bens e das pessoas e a iniciar discussões com todas as partes, sem exclusão, tendo no espírito os Acordos de Libreville".
Para a CEN-SAD, o acordo concluído a 11 de janeiro passado, sob a égide da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), é uma base certa e construtiva para a criação das condições do restabelecimento rápido duma ordem constitucional duradoura baseada na boa governação, no Estado de direito, na tolerância política e na preservação da unidade nacional.
Apesar da entrada das forças da Séléka domingo em Bangui, a capital centroafricana, e da fuga do Presidente Bozizé, a situação era segunda-feira muito confusa no país.
Tiros de armas continuavam a ressoar na capital centroafricana e cenas de pilhagens são relatadas por testemunhas, enquanto o chefe da Séléka, Michel Djotodia, se autoproclamou chefe de Estado domingo.
Ele comprometeu-se a manter em função o primeiro-ministro, Nicolas Tiangaye, nomeado depois do Acordo de Libreville, e a organizar dentro de três anos eleições livres, transparentes e democráticas.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/MAR/TON 26março2013
"A CEN-SAD deplora esta evolução e singularmente a tomada de poder por meios não democráticos e lembra a esse respeito a Declaração de Lomé sobre as mudanças anticonstitucionais e as disposições pertinentes da Carta Africana para a Democracia, as Eleições e a Boa Governação", indica um comunicado transmitido à PANA.
A organização sub-regional, sediada em Tripoli, engaja "as novas autoridades a velar escrupulosamente pelo respeito da ordem pública, pela segurança dos bens e das pessoas e a iniciar discussões com todas as partes, sem exclusão, tendo no espírito os Acordos de Libreville".
Para a CEN-SAD, o acordo concluído a 11 de janeiro passado, sob a égide da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), é uma base certa e construtiva para a criação das condições do restabelecimento rápido duma ordem constitucional duradoura baseada na boa governação, no Estado de direito, na tolerância política e na preservação da unidade nacional.
Apesar da entrada das forças da Séléka domingo em Bangui, a capital centroafricana, e da fuga do Presidente Bozizé, a situação era segunda-feira muito confusa no país.
Tiros de armas continuavam a ressoar na capital centroafricana e cenas de pilhagens são relatadas por testemunhas, enquanto o chefe da Séléka, Michel Djotodia, se autoproclamou chefe de Estado domingo.
Ele comprometeu-se a manter em função o primeiro-ministro, Nicolas Tiangaye, nomeado depois do Acordo de Libreville, e a organizar dentro de três anos eleições livres, transparentes e democráticas.
-0- PANA SEI/TBM/IBA/MAR/TON 26março2013