PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEMAC e CEEAC instadas a criar fundo rodoviário
Brazzaville- Congo (PANA) -- Os países da Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC) e da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) foram instados em Brazzaville a criar um fundo rodoviário regional.
Este fundo rodoviário regional teria por missão mobilizar os financiamentos necessários para a manutenção rodoviária que apenas representa 25 a 40 por cento dos investimentos públicos regionais, segundo os participantes num fórum sobre o transporte e logística realizado na capital congolesa.
O encontro, organizado pelo Banco de Desenvolvimento dos Estados da África Central (BDEAC) em parceria com o Fórum Francófono de Negócios (FFA) e a Organização Internacional da Migração (OIM), agrupou delegados dos países membros da CEMAC e da CEEAC, bem como organismos internacionais.
Estimam-se em 25 por cento os financiamentos mobilizados até agora para a realização dos 55 projectos prioritários contidos no Plano Director Consensual dos Transportes na África Central (PDCT-AC) que prevê a construção de infraestruturas e corredores destinados a desencravar a região.
Segundo o presidente do BDEAC, Anicet-Georges Dologuele, este dado de 25 por cento se explica porque quando estes projectos foram apresentados ao PDCT-AC alguns já tinham financiamento.
Para os outros projectos, os financiamentos serão terminados no termo duma mesa redonda de doadores, explicou Dologuele durante uma conferência de imprensa no termo da reunião.
Os participantes neste encontro preconizaram a realização duma reflexão sobre a melhoria do sistema de recolha das receitas e a identificação de novas fontes de financiamento, a melhoria dos mecanismos de facilitação de trânsito e de transporte e a instauração dum fundo de garantia do trânsito regional.
Eles recomendaram a reabilitação das plataformas e dos equipamentos portuários, o reforço das capacidades das vias fluviais, o relançamento do estudo da barragem de apoio de hidroelectricidade de Palambo na República Centroafricana (RCA), o reforço da parceria público-privada, com vista a resolver os problemas de transporte urbano nos Estados e a realização dos estudos no quadro do Fundo Regional do Acordo de Parceria Económica (FORAPE) da UE para melhorar a segurança na rede regional dos transportes.
Na África Central, as infraestruturas de transporte (fluvial, aéreo, marítimo, rodoviário e ferroviário) são obsoletas.
O transporte rodoviário predomina nesta região onde as trocas aéreas, marítimas e fluviais não estão desenvolvidas, as redes ferroviárias carecem de interconexão e a cabotagem é menos dinâmica, apesar da presença de portos em água profunda na região.
O reforço da competitividade dos meios de comunicação permitirá acelerar o processo de integração regional na África Central.
O ministro congolês dos Transportes e Aviação Civil, Emile Ouosso, reafirmou a vontade política dos países da região de desenvolver o sector dos transportes e instou os doadores a financiar os projectos.
Este fundo rodoviário regional teria por missão mobilizar os financiamentos necessários para a manutenção rodoviária que apenas representa 25 a 40 por cento dos investimentos públicos regionais, segundo os participantes num fórum sobre o transporte e logística realizado na capital congolesa.
O encontro, organizado pelo Banco de Desenvolvimento dos Estados da África Central (BDEAC) em parceria com o Fórum Francófono de Negócios (FFA) e a Organização Internacional da Migração (OIM), agrupou delegados dos países membros da CEMAC e da CEEAC, bem como organismos internacionais.
Estimam-se em 25 por cento os financiamentos mobilizados até agora para a realização dos 55 projectos prioritários contidos no Plano Director Consensual dos Transportes na África Central (PDCT-AC) que prevê a construção de infraestruturas e corredores destinados a desencravar a região.
Segundo o presidente do BDEAC, Anicet-Georges Dologuele, este dado de 25 por cento se explica porque quando estes projectos foram apresentados ao PDCT-AC alguns já tinham financiamento.
Para os outros projectos, os financiamentos serão terminados no termo duma mesa redonda de doadores, explicou Dologuele durante uma conferência de imprensa no termo da reunião.
Os participantes neste encontro preconizaram a realização duma reflexão sobre a melhoria do sistema de recolha das receitas e a identificação de novas fontes de financiamento, a melhoria dos mecanismos de facilitação de trânsito e de transporte e a instauração dum fundo de garantia do trânsito regional.
Eles recomendaram a reabilitação das plataformas e dos equipamentos portuários, o reforço das capacidades das vias fluviais, o relançamento do estudo da barragem de apoio de hidroelectricidade de Palambo na República Centroafricana (RCA), o reforço da parceria público-privada, com vista a resolver os problemas de transporte urbano nos Estados e a realização dos estudos no quadro do Fundo Regional do Acordo de Parceria Económica (FORAPE) da UE para melhorar a segurança na rede regional dos transportes.
Na África Central, as infraestruturas de transporte (fluvial, aéreo, marítimo, rodoviário e ferroviário) são obsoletas.
O transporte rodoviário predomina nesta região onde as trocas aéreas, marítimas e fluviais não estão desenvolvidas, as redes ferroviárias carecem de interconexão e a cabotagem é menos dinâmica, apesar da presença de portos em água profunda na região.
O reforço da competitividade dos meios de comunicação permitirá acelerar o processo de integração regional na África Central.
O ministro congolês dos Transportes e Aviação Civil, Emile Ouosso, reafirmou a vontade política dos países da região de desenvolver o sector dos transportes e instou os doadores a financiar os projectos.