PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEMAC denunciam falhas no seio do seu banco comunitário
Brazzaville- Congo (PANA) -- A Comunidade Económica e Monetária da África Central (CEMAC) deplorou segunda- feira à noite falhas persistentes, nomeadamente escândalos financeiros, no seio do seu Banco dos Estados da África Central (BEAC).
"Após a nomeação do novo governador, a conferência (dos chefes de Estado) constatou a persistência dos disfuncionamentos no seio da instituição de emissão (BEAC)", indica um comunicado divulgado em Brazzaville no termo duma cimeira extraordinária dos Presidentes da CEMAC.
Para salvaguardar o bom funcionamento do Banco Central dos Estados da África Central, os chefes de Estado decidiram tomar medidas individuais, nomeadamente nomeações para diferentes postos de responsabilidade.
Abalado por escândalos financeiros, desde há vários anos, o BEAC foi inscrito como "ponto nevrálgico" do encontro de Brazzaville.
Segundo um relatório divulgado em Outubro último, 25 milhões de euros destinados ao funcionamento duma sucursal do BEAC em Paris (França) foram desviados entre 2004 e 2009, por empregados.
Os Presidentes da CEMAC decidiram igualmente "a uniformização da duração dos mandatos para cinco anos (à frente das instituições) excepto o BEAC".
"Hoje, devemos ir mais longe na nossa vontade partilhada de reformar o clima geral no seio do BEAC para que o nosso esforço colectivo não esteja comprometido", declarou o Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, durante a cerimónia de abertura deste encontro.
A cimeira reuniu os chefes de Estado dos Camarões, Paul Biya, da República Centro-Africana, François Bozizé, do Congo, Denis Sassou Nguesso, da Guiné-Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, do Gabão, Ali Bongo Ondimba, e do Tchad, Idriss Déby Itno.
Criada em 1994 em N'Djamena no Tchad, na sequência da dissolução da União Aduaneira e Económica dos Estados da África Central (UDEAC), a CEMAC tem por missão favorecer a integração socioeconómica dos seus países-membros e promover o seu desenvolvimento harmonioso.
"Após a nomeação do novo governador, a conferência (dos chefes de Estado) constatou a persistência dos disfuncionamentos no seio da instituição de emissão (BEAC)", indica um comunicado divulgado em Brazzaville no termo duma cimeira extraordinária dos Presidentes da CEMAC.
Para salvaguardar o bom funcionamento do Banco Central dos Estados da África Central, os chefes de Estado decidiram tomar medidas individuais, nomeadamente nomeações para diferentes postos de responsabilidade.
Abalado por escândalos financeiros, desde há vários anos, o BEAC foi inscrito como "ponto nevrálgico" do encontro de Brazzaville.
Segundo um relatório divulgado em Outubro último, 25 milhões de euros destinados ao funcionamento duma sucursal do BEAC em Paris (França) foram desviados entre 2004 e 2009, por empregados.
Os Presidentes da CEMAC decidiram igualmente "a uniformização da duração dos mandatos para cinco anos (à frente das instituições) excepto o BEAC".
"Hoje, devemos ir mais longe na nossa vontade partilhada de reformar o clima geral no seio do BEAC para que o nosso esforço colectivo não esteja comprometido", declarou o Presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, durante a cerimónia de abertura deste encontro.
A cimeira reuniu os chefes de Estado dos Camarões, Paul Biya, da República Centro-Africana, François Bozizé, do Congo, Denis Sassou Nguesso, da Guiné-Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, do Gabão, Ali Bongo Ondimba, e do Tchad, Idriss Déby Itno.
Criada em 1994 em N'Djamena no Tchad, na sequência da dissolução da União Aduaneira e Económica dos Estados da África Central (UDEAC), a CEMAC tem por missão favorecer a integração socioeconómica dos seus países-membros e promover o seu desenvolvimento harmonioso.