PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO suspende Côte d’Ivoire e reconhece Ouattara como Presidente eleito
Abuja, Nigéria (PANA) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) suspendeu terça-feira a Côte d’Ivoire de todas as suas instâncias de decisão e reconheceu o antigo primeiro-ministro Alassane Dramane Outtara como o Presidente eleito do país, soube a PANA de fonte oficial em Abuja, capital nigeriana e sede desta organização regional.
Segundo um comunicado da organização comunitária, esta faz parte de uma série de medidas tomadas em resposta à crise constitucional criada pela recusa do Presidente cessante da Côte d'Ivoire, Laurent Gbagbo, de aceitar a vitória de Alassane Ouattara, seu oponente na segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro último.
A decisão foi tomada na cimeira extraordinária da CEDEAO sobre a Côte d'Ivoire, realizada em Abuja na presença de vários chefes de Estado e outras delegações dos países que integram este bloco regional de 15 membros.
Na ocasião, a CEDEAO instou igualmente Laurent Gbagbo a ceder o poder “sem delongas” no interesse do povo da Côte d’Ivoire, e reconhecer Ouattara como o legítimo Presidente eleito deste país tido como o primeiro produtor mundial do cacau.
''Por forma a proteger a legitimidade do processo eleitoral, a cimeira decidiu subscrever os resultados (da segunda volta das presidenciais) proclamados pela Comissão Eleitoral Independente (...) e reconhecer Alassane Outtara como o Presidente eleito da Cote d'Ivoire,'' sublinha a nota emitida no final do encontro.
A decisão da CEDEAO é descrita como a mais pesada possível entre as sanções prescritas pela organização contra um Estado-membro no quadro do seu Protocolo Adicional sobre Democracia e Boa Governação.
Segundo analistas, a aplicação desta medida à Côte d’Ivoire reflete a determinação dos líderes da sub-região para resolver rapidamente a crise na Côte d’Ivoire e impedir que o país volte a mergulhar na anarquia.
A cimeira extraordinária decorrida no salão presidencial do Aeroporto Internacional Nnamdi Azikiwe de Abuja contou com a presença dos Presidentes Goodluck Jonathan (Nigéria), Abdoulaye Wade (Senegal), Faure Gnassingbe (Togo), Ahmadou Toumani
Toure (Mali), John Atta Mills (Gana), Blaise Compaore (Burkina Faso) e Ellen Johnson-Sirleaf (Libéria).
Os demais Estados-membros fizeram-se representar a outros níves.
-0- PANA SEG/IZ 8Dez2010
Segundo um comunicado da organização comunitária, esta faz parte de uma série de medidas tomadas em resposta à crise constitucional criada pela recusa do Presidente cessante da Côte d'Ivoire, Laurent Gbagbo, de aceitar a vitória de Alassane Ouattara, seu oponente na segunda volta das eleições presidenciais de 28 de Novembro último.
A decisão foi tomada na cimeira extraordinária da CEDEAO sobre a Côte d'Ivoire, realizada em Abuja na presença de vários chefes de Estado e outras delegações dos países que integram este bloco regional de 15 membros.
Na ocasião, a CEDEAO instou igualmente Laurent Gbagbo a ceder o poder “sem delongas” no interesse do povo da Côte d’Ivoire, e reconhecer Ouattara como o legítimo Presidente eleito deste país tido como o primeiro produtor mundial do cacau.
''Por forma a proteger a legitimidade do processo eleitoral, a cimeira decidiu subscrever os resultados (da segunda volta das presidenciais) proclamados pela Comissão Eleitoral Independente (...) e reconhecer Alassane Outtara como o Presidente eleito da Cote d'Ivoire,'' sublinha a nota emitida no final do encontro.
A decisão da CEDEAO é descrita como a mais pesada possível entre as sanções prescritas pela organização contra um Estado-membro no quadro do seu Protocolo Adicional sobre Democracia e Boa Governação.
Segundo analistas, a aplicação desta medida à Côte d’Ivoire reflete a determinação dos líderes da sub-região para resolver rapidamente a crise na Côte d’Ivoire e impedir que o país volte a mergulhar na anarquia.
A cimeira extraordinária decorrida no salão presidencial do Aeroporto Internacional Nnamdi Azikiwe de Abuja contou com a presença dos Presidentes Goodluck Jonathan (Nigéria), Abdoulaye Wade (Senegal), Faure Gnassingbe (Togo), Ahmadou Toumani
Toure (Mali), John Atta Mills (Gana), Blaise Compaore (Burkina Faso) e Ellen Johnson-Sirleaf (Libéria).
Os demais Estados-membros fizeram-se representar a outros níves.
-0- PANA SEG/IZ 8Dez2010