PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO sanciona Guiné-Bissau após fracasso de negociações
Lagos, Nigéria (PANA) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) impôs sanções diplomáticas, económicas e financeiras à Guiné-Bissau, após o fracasso da reunião de 29 de abril em Banjul, na Gâmbia, entre os ministros dos Negócios Estrangeiros do grupo de contato regional e os atores políticos deste país sobre um consenso para o regresso ao país do regime constitucional em 12 meses.
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO, a série de sanções entradas em vigor a 29 de abril visa igualmente os membros da junta militar no poder na Guiné-Bissau e os seus parceiros que estão na origem do impasse do processo político.
O grupo de contato formado por sete países (Benin, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné, Senegal, Togo e Nigéria, que assegura a Presidência) foi instaurado pela cimeira extraordinária de 26 de abril em Abidjan, na Côte d´Ivoire.
Ele desempenhou um papel de acompanhamento das decisões da cimeira de Abidjan para a resolução da crise política atual no país, provocada pelo golpe de Estado de 12 de abril de 2012 que interrompeu o processo de eleição dum substituinte do Presidente Malam Bacai Sanhá, falecido de doença em janeiro de 2012.
A cimeira extraordinária denunciou o golpe de Estado de 12 de abril e a tentativa do Comando Militar de impor um acordo político através da formação dum Conselho de Transição Nacional, que os dirigentes regionais condenaram como inconstitucional e decidiram não reconhecer em conformidade com a sua política de tolerância zero para a ascensão ao poder por meios inconstitucionais.
A reunião deu igualmente um ultimato de 72 horas à junta militar para submeter a um processo de mediação um acordo de transição consensual que vai desembocar no restabelecimento duma democracia constitucional no país e instaurou o grupo de contacto para assegurar o acompanhamento deste processo.
Mas, após mais de 12 horas de negociações entre os ministros e os representantes da junta, dos partidos políticos e da sociedade civil sob a presidência do chefe de Estado gambiano, Yahya Jammeh, o grupo concluiu que era desnecessário continuar porque se tornava evidente que « o chefe da junta militar não estava disposto a negociar e preferia claramente afrontar as consequências dos seus atos ».
Uma delegação ministerial composta pelo presidente da Comissão da CEDEAO deixou Abuja após as negociações para informar o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, das conclusões desta reunião.
Os chefes de Estado e de Governo do grupo de contacto devem reunir-se a 3 de maio em Dakar, no Senegal, para tomar « todas as medidas necessárias » para fazer aplicar as decisões da cimeira extraordinária da CEDEAO de 26 de abril de 2012.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/TON 02maio2012
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO, a série de sanções entradas em vigor a 29 de abril visa igualmente os membros da junta militar no poder na Guiné-Bissau e os seus parceiros que estão na origem do impasse do processo político.
O grupo de contato formado por sete países (Benin, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné, Senegal, Togo e Nigéria, que assegura a Presidência) foi instaurado pela cimeira extraordinária de 26 de abril em Abidjan, na Côte d´Ivoire.
Ele desempenhou um papel de acompanhamento das decisões da cimeira de Abidjan para a resolução da crise política atual no país, provocada pelo golpe de Estado de 12 de abril de 2012 que interrompeu o processo de eleição dum substituinte do Presidente Malam Bacai Sanhá, falecido de doença em janeiro de 2012.
A cimeira extraordinária denunciou o golpe de Estado de 12 de abril e a tentativa do Comando Militar de impor um acordo político através da formação dum Conselho de Transição Nacional, que os dirigentes regionais condenaram como inconstitucional e decidiram não reconhecer em conformidade com a sua política de tolerância zero para a ascensão ao poder por meios inconstitucionais.
A reunião deu igualmente um ultimato de 72 horas à junta militar para submeter a um processo de mediação um acordo de transição consensual que vai desembocar no restabelecimento duma democracia constitucional no país e instaurou o grupo de contacto para assegurar o acompanhamento deste processo.
Mas, após mais de 12 horas de negociações entre os ministros e os representantes da junta, dos partidos políticos e da sociedade civil sob a presidência do chefe de Estado gambiano, Yahya Jammeh, o grupo concluiu que era desnecessário continuar porque se tornava evidente que « o chefe da junta militar não estava disposto a negociar e preferia claramente afrontar as consequências dos seus atos ».
Uma delegação ministerial composta pelo presidente da Comissão da CEDEAO deixou Abuja após as negociações para informar o Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, das conclusões desta reunião.
Os chefes de Estado e de Governo do grupo de contacto devem reunir-se a 3 de maio em Dakar, no Senegal, para tomar « todas as medidas necessárias » para fazer aplicar as decisões da cimeira extraordinária da CEDEAO de 26 de abril de 2012.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/MAR/TON 02maio2012