PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO rejeita resultados de eleições legislativas no Níger
Abuja- Nigéria (PANA) -- A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou a recusa do reconhecimento dos resultados das eleições legislativas de terça-feira no Níger e a convocação, até o final deste mês, duma reunião para analisar a situação neste país, soube-se de fonte oficial.
A CEDEAO suspendeu igualmente o Níger em conformidade com o artigo 45 do seu Protocolo Suplementar sobre Democracia e Boa Governação, indica um comunicado da organização publicado em Abuja, a capital federal da Nigéria.
A organização sub-reginal enviou uma delegação junto do Presidente nigerino, Mamadou Tandja, para lhe pedir para adiar as eleições.
"A organização das eleições, na indiferença total da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, demonstra uma vontade manifesta das autoridades do Níger de promover a ilegalidade constitucional que prevalece actualmente no seu país", sublinha o comunicado.
"Isto significa igualmente uma rejeição do apelo ao diálogo e ao consenso para a resolução da crise constitucional que se agrava no país", acrescentou a CEDEAO.
"Como ela permanece empenhada na consolidação da cultura da democracia, no respeito da legalidade constitucional e no Estado de Direito de que ela fez a promoção nas últimas duas décadas, a CEDEAO não vai reconhecer o resultado destas eleições em curso no Níger", declarou o presidente em exercício da CEDEAO, o Nigeriano Umaru Yar'Adua, citado num comunicado.
O Presidente nigeriano anunciou a convocação duma reunião consultiva dos principais actores políticos nigerinos, em Abuja a 30 de Outubro, sob os auspícios do medianeiro da CEDEAO para o Níger, o general Abdulsalami Abubakar.
Umaru Yar'Adua precisou que esta reunião visa "implicar, de maneira construtiva, as principais partes da política nigerina na busca duma saída feliz para a crise".
A CEDEAO suspendeu igualmente o Níger em conformidade com o artigo 45 do seu Protocolo Suplementar sobre Democracia e Boa Governação, indica um comunicado da organização publicado em Abuja, a capital federal da Nigéria.
A organização sub-reginal enviou uma delegação junto do Presidente nigerino, Mamadou Tandja, para lhe pedir para adiar as eleições.
"A organização das eleições, na indiferença total da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, demonstra uma vontade manifesta das autoridades do Níger de promover a ilegalidade constitucional que prevalece actualmente no seu país", sublinha o comunicado.
"Isto significa igualmente uma rejeição do apelo ao diálogo e ao consenso para a resolução da crise constitucional que se agrava no país", acrescentou a CEDEAO.
"Como ela permanece empenhada na consolidação da cultura da democracia, no respeito da legalidade constitucional e no Estado de Direito de que ela fez a promoção nas últimas duas décadas, a CEDEAO não vai reconhecer o resultado destas eleições em curso no Níger", declarou o presidente em exercício da CEDEAO, o Nigeriano Umaru Yar'Adua, citado num comunicado.
O Presidente nigeriano anunciou a convocação duma reunião consultiva dos principais actores políticos nigerinos, em Abuja a 30 de Outubro, sob os auspícios do medianeiro da CEDEAO para o Níger, o general Abdulsalami Abubakar.
Umaru Yar'Adua precisou que esta reunião visa "implicar, de maneira construtiva, as principais partes da política nigerina na busca duma saída feliz para a crise".