PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO promete fundos estruturais para apoiar transformação de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) prometeu, quinta-feira, na cidade da Praia, criar fundos estruturais para apoiar a transformação de Cabo Verde, no âmbito de uma discriminação positiva ao único Estado insular oeste-africano, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
A promessa foi feita pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Ouedraogo, ao intervir no painel sobre “A integração Regional e Transformação de Cabo Verde”, no quadro do II Fórum Nacional de Transformação “Cabo Verde 2030”.
Ele revelou que a organização sub-regional está a discutir a criação de fundos estruturais, porque entende que “a integração deve ser uma obra solidária e a comunidade deve assistir os países na sua política de criação de emprego, industrialização e desenvolvimento dos serviços".
Kadré Ouedraogo, que manifestou o seu engajamento pessoal no apoio a Cabo Verde, lembrou que a CEDEAO tem uma política comum, mas que deve ter em conta as especificidades do arquipélago.
Neste particular, o presidente da Comissão da CEDEAO destacou o compromisso da organização em privilegiar a política de transportes aéreos e marítimos e a captação de investimentos para Cabo Verde.
“Queremos fazer tudo para que o país tire as vantagens da sua posição estratégica e das suas especificidades", precisou Kadré Ouedraogo.
Segundo ele, Cabo Verde merece esse esforço porquanto lutou e venceu as adversidades, construindo um país com “excelentes” indicadores de desenvolvimento em quase 39 anos de independência.
Kadré Ouedraogo disse estar convencido de que se Cabo Verde maximizar o seu potencial enquanto Estado-membro da CEDEAO, poderá aceder a um mercado de mais de 300 milhões de consumidores e cumprir a ambição de se tornar num ‘hub’ de prestação de serviços.
Para o efeito, ele disse esperar que o país se mantenha na senda do desenvolvimento, com propostas inovadoras e criativas com vista a acelerar o seu programa de transformação, “o que está em consonância com os objetivos estabelecidos pela CEDEAO, no quadro da melhoria das condições de vida das populações oeste-africanas”.
A consolidação da paz e da segurança, da democracia e dos direitos humanos, a par da aceleração da integração económica e monetária e da promoção da prosperidade económica, com segurança alimentar, desenvolvimento das infraestruturas, encorajamento do investimento, proteção ambiental e desenvolvimento humano são apontados com as metas a serem alcançadas pela CEDEAO no futuro.
No entanto, ele reconhece que a comunidade deve também ser alvo de reformas institucionais, tendo, para o efeito, já elaborado programas para uma maior integração, com realce para os setores das telecomunicações, das tecnologias de informação, dos transportes marítimos e aéreos e da energia.
Kadré Ouedraogo apontou também a criação de uma moeda única e a entrada em vigor da tarifa externa comum como outros propósitos da CEDEAO.
Contudo, ele garantiu que a CEDEAO vai ter em conta as especificidades de Cabo Verde, nomeadamente, a sua insularidade, antes da entrada em vigor da moeda única e da tarifa externa comum
O II Fórum Nacional de Transformação termina esta sexta-feira, após aprovar as conclusões saídas de três dias de debates em que participaram centenas de quadros e especialistas de vários países numa reflexão sobre o futuro de Cabo Verde no horizonte de 2030.
-0- PANA CS/IZ 16maio2014
A promessa foi feita pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Ouedraogo, ao intervir no painel sobre “A integração Regional e Transformação de Cabo Verde”, no quadro do II Fórum Nacional de Transformação “Cabo Verde 2030”.
Ele revelou que a organização sub-regional está a discutir a criação de fundos estruturais, porque entende que “a integração deve ser uma obra solidária e a comunidade deve assistir os países na sua política de criação de emprego, industrialização e desenvolvimento dos serviços".
Kadré Ouedraogo, que manifestou o seu engajamento pessoal no apoio a Cabo Verde, lembrou que a CEDEAO tem uma política comum, mas que deve ter em conta as especificidades do arquipélago.
Neste particular, o presidente da Comissão da CEDEAO destacou o compromisso da organização em privilegiar a política de transportes aéreos e marítimos e a captação de investimentos para Cabo Verde.
“Queremos fazer tudo para que o país tire as vantagens da sua posição estratégica e das suas especificidades", precisou Kadré Ouedraogo.
Segundo ele, Cabo Verde merece esse esforço porquanto lutou e venceu as adversidades, construindo um país com “excelentes” indicadores de desenvolvimento em quase 39 anos de independência.
Kadré Ouedraogo disse estar convencido de que se Cabo Verde maximizar o seu potencial enquanto Estado-membro da CEDEAO, poderá aceder a um mercado de mais de 300 milhões de consumidores e cumprir a ambição de se tornar num ‘hub’ de prestação de serviços.
Para o efeito, ele disse esperar que o país se mantenha na senda do desenvolvimento, com propostas inovadoras e criativas com vista a acelerar o seu programa de transformação, “o que está em consonância com os objetivos estabelecidos pela CEDEAO, no quadro da melhoria das condições de vida das populações oeste-africanas”.
A consolidação da paz e da segurança, da democracia e dos direitos humanos, a par da aceleração da integração económica e monetária e da promoção da prosperidade económica, com segurança alimentar, desenvolvimento das infraestruturas, encorajamento do investimento, proteção ambiental e desenvolvimento humano são apontados com as metas a serem alcançadas pela CEDEAO no futuro.
No entanto, ele reconhece que a comunidade deve também ser alvo de reformas institucionais, tendo, para o efeito, já elaborado programas para uma maior integração, com realce para os setores das telecomunicações, das tecnologias de informação, dos transportes marítimos e aéreos e da energia.
Kadré Ouedraogo apontou também a criação de uma moeda única e a entrada em vigor da tarifa externa comum como outros propósitos da CEDEAO.
Contudo, ele garantiu que a CEDEAO vai ter em conta as especificidades de Cabo Verde, nomeadamente, a sua insularidade, antes da entrada em vigor da moeda única e da tarifa externa comum
O II Fórum Nacional de Transformação termina esta sexta-feira, após aprovar as conclusões saídas de três dias de debates em que participaram centenas de quadros e especialistas de vários países numa reflexão sobre o futuro de Cabo Verde no horizonte de 2030.
-0- PANA CS/IZ 16maio2014