PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO pede aos povos e governos africanos para declararem guerra contra paludismo
Abuja, Nigéria (PANA) – O presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), James Victor Gbeho, apelou quinta-feira, em Accra, aos povos e aos Governos africanos para declararem a guerra contra o paludismo e o seu vetor, o mosquito.
Intervindo na abertura duma reunião de três dias sobre uma campanha de eliminação do paludismo em África, Gbeho deplorou o facto de que o paludismo mata mais pessoas do que nenhuma guerra em África.
« Estamos em guerra contra o mosquito e devemos tomar medidas para ganhar esta luta », disse o presidente da Comissão da CEDEAO.
Os participantes neste encontro pediram aos países-membros desta organização sub-regional para desenvolverem, com a Comissão, uma estratégia regional para a eliminação desta patologia da sub-região oeste-africana até 2015.
Eles afirmaram que o nível de avanço da aplicação da estratégia, que deve ser acompanhada por uma outra global junto dos médias e por mecanismos de financiamento, será submetido a avaliações anuais.
A reunião pediu igualmente aos Estados-membros da CEDEAO para harmonizarem os seus esforços com vista a desenvolver capacidades com vista à produção de medicamentos antipáludicos e de larvicidas biológicas para garantir uma rentabilidade e um uso eficiente dos recursos disponíveis com que se conta para jugular esta doença.
Ela exortou a Comissão da CEDEAO a prosseguir uma cooperação estreita com as Nações Unidas, as organizações e os parceiros internacionais envolvidos na luta e na eliminação do paludismo, insistindo na mobilização dos recursos e evitando um duplo esforço e uma mutilação da ajuda.
As estatísticas oficiais demonstram que uma criança morre de paludismo de 30 em 30 segundos em África, o que representa 86 porcento, ou seja 212 milhões dos 247 milhões de casos recenseados no mundo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), 12 dos 30 países altamente endémicos do paludismo estão na África Ocidental, onde a doença é a principal causa da morbidade e da mortalidade para crianças e mulheres grávidas.
No quadro das suas iniciativas regionais, a Comissão assinou dois acordos de parceria com Cuba e a Venezuela para a produção de larvicidas biológicas na África Ocidental.
Os participantes na reunião efetuaram uma visita de terreno para estudar as experiências do Gana sobre o uso das larvicidas biológicas de Labiofam/Cuba e a do Estado de River, no sul da Nigéria, que adotou uma estratégia de controlo do vetor do paludismo.
O resultado da reunião contribuirá para a preparação dum encontro extraordinário dos ministros da Saúde sobre a eliminação deste flagelo no espaço da CEDEAO até 2015, conforme pedido pela Assembleia dos Ministros da Saúde realizada recentemente em Lomé, no Togo.
A reunião de Accra, organizada pela Comissão da CEDEAO, conta com a participação de representantes da OMS, da Organização Oeste-Africana da Saúde (WAHO), da Rede Africana sobre a Resistência dos Vetores (ANVR), do Banco da CEDEAO para o Investimento e Desenvolvimento (EBID) e do Instituto Nacional Farmacêutico de Pesquisa e Desenvolvimento (NIPRD) da Nigéria.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/DD 29julho2011
Intervindo na abertura duma reunião de três dias sobre uma campanha de eliminação do paludismo em África, Gbeho deplorou o facto de que o paludismo mata mais pessoas do que nenhuma guerra em África.
« Estamos em guerra contra o mosquito e devemos tomar medidas para ganhar esta luta », disse o presidente da Comissão da CEDEAO.
Os participantes neste encontro pediram aos países-membros desta organização sub-regional para desenvolverem, com a Comissão, uma estratégia regional para a eliminação desta patologia da sub-região oeste-africana até 2015.
Eles afirmaram que o nível de avanço da aplicação da estratégia, que deve ser acompanhada por uma outra global junto dos médias e por mecanismos de financiamento, será submetido a avaliações anuais.
A reunião pediu igualmente aos Estados-membros da CEDEAO para harmonizarem os seus esforços com vista a desenvolver capacidades com vista à produção de medicamentos antipáludicos e de larvicidas biológicas para garantir uma rentabilidade e um uso eficiente dos recursos disponíveis com que se conta para jugular esta doença.
Ela exortou a Comissão da CEDEAO a prosseguir uma cooperação estreita com as Nações Unidas, as organizações e os parceiros internacionais envolvidos na luta e na eliminação do paludismo, insistindo na mobilização dos recursos e evitando um duplo esforço e uma mutilação da ajuda.
As estatísticas oficiais demonstram que uma criança morre de paludismo de 30 em 30 segundos em África, o que representa 86 porcento, ou seja 212 milhões dos 247 milhões de casos recenseados no mundo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde(OMS), 12 dos 30 países altamente endémicos do paludismo estão na África Ocidental, onde a doença é a principal causa da morbidade e da mortalidade para crianças e mulheres grávidas.
No quadro das suas iniciativas regionais, a Comissão assinou dois acordos de parceria com Cuba e a Venezuela para a produção de larvicidas biológicas na África Ocidental.
Os participantes na reunião efetuaram uma visita de terreno para estudar as experiências do Gana sobre o uso das larvicidas biológicas de Labiofam/Cuba e a do Estado de River, no sul da Nigéria, que adotou uma estratégia de controlo do vetor do paludismo.
O resultado da reunião contribuirá para a preparação dum encontro extraordinário dos ministros da Saúde sobre a eliminação deste flagelo no espaço da CEDEAO até 2015, conforme pedido pela Assembleia dos Ministros da Saúde realizada recentemente em Lomé, no Togo.
A reunião de Accra, organizada pela Comissão da CEDEAO, conta com a participação de representantes da OMS, da Organização Oeste-Africana da Saúde (WAHO), da Rede Africana sobre a Resistência dos Vetores (ANVR), do Banco da CEDEAO para o Investimento e Desenvolvimento (EBID) e do Instituto Nacional Farmacêutico de Pesquisa e Desenvolvimento (NIPRD) da Nigéria.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/IBA/FK/DD 29julho2011