PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO organiza nova cimeira extraordinária sobre Côte d'Ivoire
Lagos, Nigéria (PANA) - A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai organizar a 24 de Dezembro em Abuja, capital federal da Nigéria, uma segunda cimeira sobre a Côte d'Ivoire, que atravessa uma grave crise desde a proclamação da vitória do Presidente cessante, Laurent Gbagbo, e do seu opositor, Alassane Ouattara, nas eleições presidenciais de 28 de Novembro, soube a PANA de fontes da organização sub-regional.
Nenhuma precisão foi dada sobre esta cimeira que deverá sem dúvida permitir aos dirigentes oeste-africanos agir rapidamente para restabelecer a ordem constitucional na Côte d'Ivoire.
A decisão de organizar esta cimeira segue-se à missão na semana passada em Abidjan duma delegação mista da CEDEAO e da União Africana (UA), liderada pelo presidente da Comissão da UA, Jean Ping, e pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Victo Gbeho.
A Côte d'Ivoire caminha furtivamente para o caos e a anarquia depois dos resultados contestados da segunda volta das eleições presidenciais neste país da África Ocidental primeiro produtor mundial de cacau.
Confrontos entre as forças de segurança fiéis a Laurent Gbagbo e militantes de Alassane Ouattara fizeram dezenas de mortos e vários feridos, enquanto os dois homens continuam a proclamar-se cada um Presidente do país.
Na primeira cimeira extraordinária da CEDEAO sobre a crise ivoiriense, organizada a 7 de Dezembro em Abuja, a Côte d'Ivoire foi suspensa de todas as instâncias de tomada de decisão do bloco regional de 15 membros « até nova ordem ».
A CEDEAO reconheceu igualmente Alassane Ouattara como Presidente eleito do país e instou Laurent Gbagbo a renunciar ao poder.
« Para preservar a legitimidade do processo eleitoral, a cimeira decidiu aprovar os resultados da segunda volta declarados pela Comissão Eleitoral Independente (CEI) e reconhecer Alassane Ouattara como Presidente eleito da Côte d'Ivoire », indica um comunicado publicado depois desta reunião.
Laurent Gbagbo, que foi designado vencedor das eleições pelo Conselho Constitucional, e Alassane Ouattara, cuja vitória foi proclamada pela CEI, formaram ambos Governos paralelos.
Estas eleições presidenciais na Côte d'Ivoire era amplamente considerada como o ponto final dos esforços de longa data para restabelecer a paz e a ordem constitucional neste país antes pacífico depois da crise que seguiu a rebelião abortada duma parte do Exército, que dividiu o país em duas partes em 2002.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 20Dez2010
Nenhuma precisão foi dada sobre esta cimeira que deverá sem dúvida permitir aos dirigentes oeste-africanos agir rapidamente para restabelecer a ordem constitucional na Côte d'Ivoire.
A decisão de organizar esta cimeira segue-se à missão na semana passada em Abidjan duma delegação mista da CEDEAO e da União Africana (UA), liderada pelo presidente da Comissão da UA, Jean Ping, e pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Victo Gbeho.
A Côte d'Ivoire caminha furtivamente para o caos e a anarquia depois dos resultados contestados da segunda volta das eleições presidenciais neste país da África Ocidental primeiro produtor mundial de cacau.
Confrontos entre as forças de segurança fiéis a Laurent Gbagbo e militantes de Alassane Ouattara fizeram dezenas de mortos e vários feridos, enquanto os dois homens continuam a proclamar-se cada um Presidente do país.
Na primeira cimeira extraordinária da CEDEAO sobre a crise ivoiriense, organizada a 7 de Dezembro em Abuja, a Côte d'Ivoire foi suspensa de todas as instâncias de tomada de decisão do bloco regional de 15 membros « até nova ordem ».
A CEDEAO reconheceu igualmente Alassane Ouattara como Presidente eleito do país e instou Laurent Gbagbo a renunciar ao poder.
« Para preservar a legitimidade do processo eleitoral, a cimeira decidiu aprovar os resultados da segunda volta declarados pela Comissão Eleitoral Independente (CEI) e reconhecer Alassane Ouattara como Presidente eleito da Côte d'Ivoire », indica um comunicado publicado depois desta reunião.
Laurent Gbagbo, que foi designado vencedor das eleições pelo Conselho Constitucional, e Alassane Ouattara, cuja vitória foi proclamada pela CEI, formaram ambos Governos paralelos.
Estas eleições presidenciais na Côte d'Ivoire era amplamente considerada como o ponto final dos esforços de longa data para restabelecer a paz e a ordem constitucional neste país antes pacífico depois da crise que seguiu a rebelião abortada duma parte do Exército, que dividiu o país em duas partes em 2002.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 20Dez2010