PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO organiza cimeira extraordinária sobre Mali
Abuja, Nigéria (PANA) – Uma cimeira extraordinária sobre a crise política e militar no Mali realizar-se-á terça-feira próxima em Abidjan, na Côte d'Ivoire, sob a égide da
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), soube-se de fonte oficial.
O encontro deve-se ao golpe de Estado militar perpetrado por soldados insurgentes que tomaram o poder quinta-feira última. A CEDEAO condenou este golpe de Estado e prometeu tomar medidas urgentes para restabelecer um regime democrático neste Estado membro, indica um comunicado da referida organização sub-regional assinado pelo seu presidente, Désiré Kadré Ouédraogo.
"A Comissão da CEDEAO acompanha de perto a evolução da situação no Mali e tomará todas as medidas necessárias para garantir a manutenção da paz e da segurança na região", lê-se no texto.
De acordo com a fonte, Ouédraogo está em contacto com o chefe do Estado ivoiriense e Presidente em exercício da CEDEAO, Alassane Dramane Ouattara, "com vista a tomar medidas urgentes com vista a um restabelecimento rápido da ordem constitucional no Mali".
A CEDEAO exprimiu a sua "profunda preocupação e deceção" na sequência da destituição do Presidente maliano, Amadou Toumani Touré, e da sua substituição por uma junta de oficiais subalternos que constituiram o Comité Nacional para a Retificação da Democracia e Restauro do Estado (CNRDRE), dirigido pelo capitão Amadou Aya Sanogo.
Ouédraogo condenou "este derrube do poder dum Governo democraticamente eleito, nomeadamente a um pouco mais de um mês dum escrutínio que ia eleger um novo Presidente" da República.
"Esta ação da junta é contrária às disposições do Protocolo Adicional sobre a Democracia e a Boa Governação e compromete seriamente as bases da região lançadas nestas últimas duas décadas para a instauração duma cultura democrática e do respeito pelo Estado de Direito. Por causa deste ato inconstitucional, a junta excluiu-se automaticamente da CEDEAO que no entanto a insta a devolver imediatamente o poder ao Governo eleito com vista ao regresso à normalidade constitucional", sublinhou o comunicado.
-0- PANA SEG/VAO/FJG/TBM/CJB/DD 24mar2012
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), soube-se de fonte oficial.
O encontro deve-se ao golpe de Estado militar perpetrado por soldados insurgentes que tomaram o poder quinta-feira última. A CEDEAO condenou este golpe de Estado e prometeu tomar medidas urgentes para restabelecer um regime democrático neste Estado membro, indica um comunicado da referida organização sub-regional assinado pelo seu presidente, Désiré Kadré Ouédraogo.
"A Comissão da CEDEAO acompanha de perto a evolução da situação no Mali e tomará todas as medidas necessárias para garantir a manutenção da paz e da segurança na região", lê-se no texto.
De acordo com a fonte, Ouédraogo está em contacto com o chefe do Estado ivoiriense e Presidente em exercício da CEDEAO, Alassane Dramane Ouattara, "com vista a tomar medidas urgentes com vista a um restabelecimento rápido da ordem constitucional no Mali".
A CEDEAO exprimiu a sua "profunda preocupação e deceção" na sequência da destituição do Presidente maliano, Amadou Toumani Touré, e da sua substituição por uma junta de oficiais subalternos que constituiram o Comité Nacional para a Retificação da Democracia e Restauro do Estado (CNRDRE), dirigido pelo capitão Amadou Aya Sanogo.
Ouédraogo condenou "este derrube do poder dum Governo democraticamente eleito, nomeadamente a um pouco mais de um mês dum escrutínio que ia eleger um novo Presidente" da República.
"Esta ação da junta é contrária às disposições do Protocolo Adicional sobre a Democracia e a Boa Governação e compromete seriamente as bases da região lançadas nestas últimas duas décadas para a instauração duma cultura democrática e do respeito pelo Estado de Direito. Por causa deste ato inconstitucional, a junta excluiu-se automaticamente da CEDEAO que no entanto a insta a devolver imediatamente o poder ao Governo eleito com vista ao regresso à normalidade constitucional", sublinhou o comunicado.
-0- PANA SEG/VAO/FJG/TBM/CJB/DD 24mar2012