PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO organiza cimeira extraordinária sobre Guiné-Conakry
Lagos- Nigéria (PANA) -- A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai organizar sábado, na capital federal nigeriana, Abuja, uma cimeira extraordinária sobre a Guiné-Conakry, soube-se quinta-feira de fonte oficial.
O chefe da Junta militar conakry-guineense, capitão Moussa Dadis Camara, está exposto a sanções deste bloco sub-regional enquanto não oficializar o seu anterior compromisso de não participar nas próximas eleições presidenciais na Guiné- Conakry, em Janeiro de 2010.
Este sábado expira o prazo dado a Camara pelo Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) para oficializar tal compromisso, num ultimato que se aplica também aos membros do seu Conselho Nacional para o Desenvolvimento e Democracia (CNDD, no poder) bem como ao primeiro-ministro.
Durante a sua reunião de segunda-feira, em Abuja, o Grupo Internacional de Contacto sobre a Guiné-Conakry (GIC-GC) instou a União Africana e outras organizações regionais e internacionais competentes a tomar "as medidas apropriadas", se o capitão Camara não respeitar aquele prazo.
Para além da necessidade de respeitar o prazo, a cimeira da CEDEAO vai examinar outras recomendações feitas pelo GIC-GC, como a criação duma comissão de inquérito internacional para investigar sobre o massacre de 28 de Setembro na Guiné-Conakry e a identificação dos culpados para os julgar em tribunais competenes na Guiné-Conakry ou no Tribunal Penal Inernacional, para pôr termo à impunidade.
O GIC-CG pediu igualmente a criação duma nova autoridade de transição, no termo dum diálogo, se necessário.
A cimeira extraordinária de sábado vai analisar igualmente o relatório do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO, que se reuniu a 24 de Agosto de 2009 em Abuja, bem como um outro sobre as conclusões dos quatro membros do Comité Ministerial ad hoc.
Dirigido pela Nigéria, este Comité ad hoc que integra o Benin, o Burkina Faso e a Serra Leoa, deslocou-se ao Níger pouco depois das deliberações do Conselho em Abuja.
O Comité foi incumbido de trabalhar com os diferentes actores políticos no Níger, incluindo o Conselho Nacional para o Diálogo, para restabelecer o diálogo e o consenso que caracterizavam o ambiente político antes da recente crise constitucional.
Uma outra Cimeira Extraordinária sobre o Níger estava prevista para 5 de Setembro, igualmente em Abuja, mas foi adiada pra uma data indeterminada no último minuto, "com vista a dar aos dirigentes mais tempo para se consultar entre si".
O chefe da Junta militar conakry-guineense, capitão Moussa Dadis Camara, está exposto a sanções deste bloco sub-regional enquanto não oficializar o seu anterior compromisso de não participar nas próximas eleições presidenciais na Guiné- Conakry, em Janeiro de 2010.
Este sábado expira o prazo dado a Camara pelo Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) para oficializar tal compromisso, num ultimato que se aplica também aos membros do seu Conselho Nacional para o Desenvolvimento e Democracia (CNDD, no poder) bem como ao primeiro-ministro.
Durante a sua reunião de segunda-feira, em Abuja, o Grupo Internacional de Contacto sobre a Guiné-Conakry (GIC-GC) instou a União Africana e outras organizações regionais e internacionais competentes a tomar "as medidas apropriadas", se o capitão Camara não respeitar aquele prazo.
Para além da necessidade de respeitar o prazo, a cimeira da CEDEAO vai examinar outras recomendações feitas pelo GIC-GC, como a criação duma comissão de inquérito internacional para investigar sobre o massacre de 28 de Setembro na Guiné-Conakry e a identificação dos culpados para os julgar em tribunais competenes na Guiné-Conakry ou no Tribunal Penal Inernacional, para pôr termo à impunidade.
O GIC-CG pediu igualmente a criação duma nova autoridade de transição, no termo dum diálogo, se necessário.
A cimeira extraordinária de sábado vai analisar igualmente o relatório do Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO, que se reuniu a 24 de Agosto de 2009 em Abuja, bem como um outro sobre as conclusões dos quatro membros do Comité Ministerial ad hoc.
Dirigido pela Nigéria, este Comité ad hoc que integra o Benin, o Burkina Faso e a Serra Leoa, deslocou-se ao Níger pouco depois das deliberações do Conselho em Abuja.
O Comité foi incumbido de trabalhar com os diferentes actores políticos no Níger, incluindo o Conselho Nacional para o Diálogo, para restabelecer o diálogo e o consenso que caracterizavam o ambiente político antes da recente crise constitucional.
Uma outra Cimeira Extraordinária sobre o Níger estava prevista para 5 de Setembro, igualmente em Abuja, mas foi adiada pra uma data indeterminada no último minuto, "com vista a dar aos dirigentes mais tempo para se consultar entre si".