PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO nega declaração de independência de Azawad
Lagos, Nigéria (PANA) – A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) qualificou a declaração de independência de Azawad, região desértica do norte do Mali, divulgada sexta-feira pelos rebeldes tuaregues de "nula e sem efeito".
Ao declarar que ''o Mali é uno e indivisível'', o bloco regional composto por 15 membros, dos quais o Mali, indicou que tomará todas as medidas necessárias, incluindo o uso da força, para assegurar a integridade territorial do país.
''A CEDEAO deseja reafirmar o seu apego à integridade e à unidade do Mali. Neste sentido, deseja alertar contra qualquer tentação de proclamar uma parte do Mali enquanto Estado soberano, pois jamais vai reconhecer tal Estado'', disse a organização num comunicado assinado pelo presidente da Comissão, Désiré Kadre Ouedraogo, e transmitido à PANA sexta-feira à noite em Lagos.
Mais cedo, os rebeldes que invadiram a parte norte do Mali proclamaram a independência do "Estado de Azawad" e solicitaram um reconhecimento imediato da comunidade internacional.
Os rebeldes, sob a égide do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), asseguraram num comunicado divulgado no seu site na internet o compromisso firme do MNLA a criar as condições para uma paz duradoura e a lançar as bases institucionais do Estado com base numa constituição democrática para Azawad independente.
A declaração de independência surgiu numa altura em que os chefes dos Estados-Maiores dos países membros da CEDEAO reúnem-se em Abidjan, na Côte d'Ivoire, para discutir a situação política no Mali, incluindo o desdobramento eventual duma força militar regional no país.
A CEDEAO e a União Africana (UA) suspenderam o Mali e levam a cabo uma campanha internacional visando isolar junta que perpetrou o golpe de estado de 22 de março e a forçá-la a retornar o poder às autoridades constitucionalmente eleitas.
A UA e França, antiga potência colonial do Mali, condenaram igualmente a declaração de independência de Azawad anunciada sexta-feira.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/CJB/TON 07abr2012
Ao declarar que ''o Mali é uno e indivisível'', o bloco regional composto por 15 membros, dos quais o Mali, indicou que tomará todas as medidas necessárias, incluindo o uso da força, para assegurar a integridade territorial do país.
''A CEDEAO deseja reafirmar o seu apego à integridade e à unidade do Mali. Neste sentido, deseja alertar contra qualquer tentação de proclamar uma parte do Mali enquanto Estado soberano, pois jamais vai reconhecer tal Estado'', disse a organização num comunicado assinado pelo presidente da Comissão, Désiré Kadre Ouedraogo, e transmitido à PANA sexta-feira à noite em Lagos.
Mais cedo, os rebeldes que invadiram a parte norte do Mali proclamaram a independência do "Estado de Azawad" e solicitaram um reconhecimento imediato da comunidade internacional.
Os rebeldes, sob a égide do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), asseguraram num comunicado divulgado no seu site na internet o compromisso firme do MNLA a criar as condições para uma paz duradoura e a lançar as bases institucionais do Estado com base numa constituição democrática para Azawad independente.
A declaração de independência surgiu numa altura em que os chefes dos Estados-Maiores dos países membros da CEDEAO reúnem-se em Abidjan, na Côte d'Ivoire, para discutir a situação política no Mali, incluindo o desdobramento eventual duma força militar regional no país.
A CEDEAO e a União Africana (UA) suspenderam o Mali e levam a cabo uma campanha internacional visando isolar junta que perpetrou o golpe de estado de 22 de março e a forçá-la a retornar o poder às autoridades constitucionalmente eleitas.
A UA e França, antiga potência colonial do Mali, condenaram igualmente a declaração de independência de Azawad anunciada sexta-feira.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/CJB/TON 07abr2012