PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO levanta sanções contra Níger
Sal- Cabo Verde (PANA) -- Em virtude dos importantes progressos feitos pelas autoridades no Níger para o regresso à ordem constitucional, os líderes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram reintegrar o país na organização regional, pelo menos enquanto observador.
A suspensão do Níger poderá ser totalmente levantada se o programa de transição política em curso restaurar a democracia até Março de 2011, como decidido no plano transitório apresentado pela Junta militar no poder.
Esta decisão dos líderes da África Ocidental foi tomada durante a sua 38ª sessão ordinária de um dia que terminou, entretanto, sem consenso sobre os pontos essenciais.
O Presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado nigeriano Goodluck Jonathan, deu sinais de melhoria nas relações entre o Níger e a CEDEAO, na cerimónia de abertura da Cimeira, quando ele elogiou o líder da Junta militar no Níger e os seus membros "pelo seu compromisso a garantir o regresso a um Governo democraticamente eleito no Níger".
"É de destacar a decisão tomada pelo líder atual e pelos membros do Conselho para a Restauração da Democracia de não participar nas eleições no interesse superior do país", acrescentou o Presidente Jonathan.
A CEDEAO votou, em Outubro de 2009 em Abuja, na Nigéria, a sua última sanção raramente invocada, que consistiu na suspensão do Níger, depois da rejeição pelo então Presidente Mamadou Tandja do pedido da CEDEAO de adiar as eleições legislativas do país.
A intransigência do Presidente Tandja justificava-se pela sua vontade de permanecer no poder e seguia-se à modificação da Constituição que lhe permitia disputar um terceiro mandato.
Mas ele foi derrubado por um golpe de Estado em Fevereiro.
Um país sob sanções da CEDEAO não está autorizado a participar nos trabalhos da organização composta por 15 Estados-membros, muito menos receber o apoio da CEDEAO à candidatura dos seus cidadãos às instâncias internacionais ou organizar reuniões da organização no seu território.
A suspensão do Níger poderá ser totalmente levantada se o programa de transição política em curso restaurar a democracia até Março de 2011, como decidido no plano transitório apresentado pela Junta militar no poder.
Esta decisão dos líderes da África Ocidental foi tomada durante a sua 38ª sessão ordinária de um dia que terminou, entretanto, sem consenso sobre os pontos essenciais.
O Presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado nigeriano Goodluck Jonathan, deu sinais de melhoria nas relações entre o Níger e a CEDEAO, na cerimónia de abertura da Cimeira, quando ele elogiou o líder da Junta militar no Níger e os seus membros "pelo seu compromisso a garantir o regresso a um Governo democraticamente eleito no Níger".
"É de destacar a decisão tomada pelo líder atual e pelos membros do Conselho para a Restauração da Democracia de não participar nas eleições no interesse superior do país", acrescentou o Presidente Jonathan.
A CEDEAO votou, em Outubro de 2009 em Abuja, na Nigéria, a sua última sanção raramente invocada, que consistiu na suspensão do Níger, depois da rejeição pelo então Presidente Mamadou Tandja do pedido da CEDEAO de adiar as eleições legislativas do país.
A intransigência do Presidente Tandja justificava-se pela sua vontade de permanecer no poder e seguia-se à modificação da Constituição que lhe permitia disputar um terceiro mandato.
Mas ele foi derrubado por um golpe de Estado em Fevereiro.
Um país sob sanções da CEDEAO não está autorizado a participar nos trabalhos da organização composta por 15 Estados-membros, muito menos receber o apoio da CEDEAO à candidatura dos seus cidadãos às instâncias internacionais ou organizar reuniões da organização no seu território.