PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO envia delegação à Guiné-Bissau
Lagos, Nigéria (PANA) – Uma delegação de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da Áfria Ocidental (CEDEAO) liderada pelo presidente da sua comissão, Desiré Kadre Ouedraogo, é esperada segunda-feira em Bissau para entregar uma carta do Presidente em exercício da organização regional, o Ivoriense Alassane Ouattara, à junta militar que tomou o poder na Guiné-Bissau.
A delegação será composta pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Côte d´Ivoire, Duncan Kablan, pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Nurudden Muhammed, bem como pelos chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas dos dois países.
A carta a entregar à junta militar vai reiterar a posição da CEDEAO segundo a qual os golpistas serão tidos como responsáveis da segurança dos dirigentes políticos detidos, incluindo o primeiro-ministro cessante, Carlos Gomes Júnior, e o Presidente interino, Raimundo Pereira.
Ela vai igualmente reafirmar a posição da CEDEAO que apela aos soldados que tomaram o poder nestes país oeste-africano a restabelecer a ordem constitucional sem demora.
Quinta-feira, soldados que criaram um grupo auto-denominado « Comando Militar » atacaram os estabelecimentos chaves da capital, Bissau, incluindo a sede do partido no poder, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e a rádio nacional.
Os soldados detiveram o Presidente interino e Carlos Gomes Júnior, o principal candidato que deveria disputar a segunda volta das eleições presidenciais a 29 de abril com o antigo Presidente Kumba Yalá.
O golpe de Estado foi condenado pela União Africana (UA), pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), presidida por Angola, pela CEDEAO, pela Nigéria, pelos Estados Unidos, pela União Europeia (UE) e pela Organização das Nações Unidas (ONU).
-0- PANA SEG/LSA/TBM/MAR/TON 16abril2012
A delegação será composta pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Côte d´Ivoire, Duncan Kablan, pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Nurudden Muhammed, bem como pelos chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas dos dois países.
A carta a entregar à junta militar vai reiterar a posição da CEDEAO segundo a qual os golpistas serão tidos como responsáveis da segurança dos dirigentes políticos detidos, incluindo o primeiro-ministro cessante, Carlos Gomes Júnior, e o Presidente interino, Raimundo Pereira.
Ela vai igualmente reafirmar a posição da CEDEAO que apela aos soldados que tomaram o poder nestes país oeste-africano a restabelecer a ordem constitucional sem demora.
Quinta-feira, soldados que criaram um grupo auto-denominado « Comando Militar » atacaram os estabelecimentos chaves da capital, Bissau, incluindo a sede do partido no poder, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e a rádio nacional.
Os soldados detiveram o Presidente interino e Carlos Gomes Júnior, o principal candidato que deveria disputar a segunda volta das eleições presidenciais a 29 de abril com o antigo Presidente Kumba Yalá.
O golpe de Estado foi condenado pela União Africana (UA), pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), presidida por Angola, pela CEDEAO, pela Nigéria, pelos Estados Unidos, pela União Europeia (UE) e pela Organização das Nações Unidas (ONU).
-0- PANA SEG/LSA/TBM/MAR/TON 16abril2012
