PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO e Estados Unidos condenam demissão forçada de primeiro-ministro maliano
Abuja, Nigéria (PANA) - A Comunidade Económia dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e os Estados Unidos condenaram a demissão forçada e a detenção do primeiro-ministro maliano, Cheick Modibo Diarra, pela ex-junta militar.
O Presidente da Comissão da CEDEAO, Kadre Ouedraogo, lembrou num comunicado a decisão dos líderes da região, durante a sua cimeira extraordinária de 26 de abril em Abidjan, na Côte d´Ivoire, de conferir o poder executivo no Mali ao Presidente Dioncounda Traoré, que cumpre as funções de chefe de Estado e chefe supremo das forças armadas.
"Por conseguinte, a CEDEAO condena firmemente qualquer ato que mancha a transição no Mali, particularmente, qualquer ação militar contra a Autoridade constituída de transição, mas igualmente qualquer forma de ingerência do Exército no processo político", indica o comunicado.
O bloco sub-regional afirmou o seu apoio ao Presidente interino e exortou-o a "tomar todas as medidas necessárias imediatas para formar um Governo representativo e inclusivo logo que possíveis para continuar os esforços que visam pôr termo à crise e agrupar todos os Malianos em redor da causa comum de restabelecer a integridade territorial e a unidade do país, de desmantelar as redes terroristas no norte, e de organizar eleições livres, transparentes e inclusivas".
Num comunicado separado, os Estados Unidos condenaram a detenção arbitrária e a demissão forçada de Diarra e reafirmaram o pedido da comunidade internacional para a cessação de qualquer ingerência da junta nos assuntos políticos no Mali.
"Estes eventos põem em perigo o diálogo nacional antecipado e atrasam inutilmente um regresso à ordem constitucional e a restauração da integridade territorial do Mali", observa o Departamento de Estado americano num comunicado obtido quarta-feira pela PANA.
"Eles (os eventos) lembram a necessidade de organizar eleições para restabelecer um Governo democraticamente eleito em abril de 2013 ou logo que for tecnicamente realizável. Sublinhamos a importância do respeito do Estado de direito e a garantia da segurança pessoal de todos os atores políticos e membros do Governo", concluiu o comunicado.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 12dez2012
O Presidente da Comissão da CEDEAO, Kadre Ouedraogo, lembrou num comunicado a decisão dos líderes da região, durante a sua cimeira extraordinária de 26 de abril em Abidjan, na Côte d´Ivoire, de conferir o poder executivo no Mali ao Presidente Dioncounda Traoré, que cumpre as funções de chefe de Estado e chefe supremo das forças armadas.
"Por conseguinte, a CEDEAO condena firmemente qualquer ato que mancha a transição no Mali, particularmente, qualquer ação militar contra a Autoridade constituída de transição, mas igualmente qualquer forma de ingerência do Exército no processo político", indica o comunicado.
O bloco sub-regional afirmou o seu apoio ao Presidente interino e exortou-o a "tomar todas as medidas necessárias imediatas para formar um Governo representativo e inclusivo logo que possíveis para continuar os esforços que visam pôr termo à crise e agrupar todos os Malianos em redor da causa comum de restabelecer a integridade territorial e a unidade do país, de desmantelar as redes terroristas no norte, e de organizar eleições livres, transparentes e inclusivas".
Num comunicado separado, os Estados Unidos condenaram a detenção arbitrária e a demissão forçada de Diarra e reafirmaram o pedido da comunidade internacional para a cessação de qualquer ingerência da junta nos assuntos políticos no Mali.
"Estes eventos põem em perigo o diálogo nacional antecipado e atrasam inutilmente um regresso à ordem constitucional e a restauração da integridade territorial do Mali", observa o Departamento de Estado americano num comunicado obtido quarta-feira pela PANA.
"Eles (os eventos) lembram a necessidade de organizar eleições para restabelecer um Governo democraticamente eleito em abril de 2013 ou logo que for tecnicamente realizável. Sublinhamos a importância do respeito do Estado de direito e a garantia da segurança pessoal de todos os atores políticos e membros do Governo", concluiu o comunicado.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/MAR/TON 12dez2012