PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO dispensa enviar tropas para Nigéria
Accra, Gana (PANA) – Os líderes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) não enviarão tropas à Nigéria para ajudar este país a combater o grupo terrorista Boko Haram, anunciaram no termo da sua cimeira realizada sexta-feira em Accra, na capital ganense.
« Nenhuma decisão foi tomada sobre o envio de forças da CEDEAO para a Nigéria para combater a seita Boko Haram », indicou nomeadamente em conferência de imprensa o Presidente ganense, John Dramani Mahama, igualmente presidente em exercício da organização sub-regional.
Segundo ele, o Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, prometeu durante a reunião que "tudo o que é possível será feito", não apenas para recuperar as mais de 200 alunas de Chibok mas também para neutralizar o grupo terrorista que as sequestrou e está a infligir sofrimentos à população.
« Tudo o que é possível quer dizer o que isto quer dizer », comentou o Presidente Mahama.
Num comunicado divulgado no termo da cimeira extraordinária de 24 horas, os líderes da CEDEAO decidiram ativar a força especial de estabilização permanente e partilhar informações.
Eles apreciaram as medidas adotadas pelo Governo nigeriano para pôr termo à insurreição e exortaram-no a continuar o diálogo e a reconciliação nacionais, saudando o apoio de parceiros internacionais como os Estados Unidos, França e a Grã-Bretanha.
Sobre o Mali, eles instaram as partes signatárias do Acordo de Ouagadougou a respeitar o seu protocolo a fim de que a paz prevaleça.
O Presidente Mahama apelou, no seu discurso de abertura, para « uma ação urgente para impedir um grupo de pessoas egoístas de pôr em causa os progressos registados pelas nossas populações ».
Para ele, as ações dos terroristas na Nigéria e no Mali ameaçam a paz e a estabilidade da sub-região.
O grupo terrorista Boko Haram e os rebeldes do norte do Mali estão a semear o caos nestes dois países, com o seu cortejo de mortos, de raptos e de insegurança.
No norte do Mali, um ataque de grupos rebeldes em Kidal fez vários mortos e milhares de deslocados, enquanto no nordeste da Nigéria, o rapto de mais de 200 alunas em Chibok pela seita Boko Haram e os ataques à bomba suscitaram a condenação da comunidade internacional e apelos para fazer face a esta situação.
Para o Presidente Mahama, a determinação dos países da sub-região levou-os a enfrentar os desafios da Libéria e da Serra Leoa, e é tempo para mostrar o mesmo compromisso para ultrapassar os novos desafios levantados pela Boko Haram e pelos rebeldes no Mali.
Ele repetiu a declaração dos responsáveis de segurança da CEDEAO segundo a qual um ato terrorista contra um país deve ser considerado como um ato terrorista contra todos os outros Estados e sublinhou que o facto de os ignorar é um perigo para a vida e a segurança dos cidadãos.
O Presidente em exercício da CEDEAO defendeu a unidade da sub-região para os vencer, sublinhando que os grupos terroristas estão a colaborar e a partilhar informações e recursos.
Pelo menos 10 chefes de Estados da sub-região participaram nesta cimeira.
-0- PANA MA/SEG/NFB/JSG/FK/IZ 01junho2014
« Nenhuma decisão foi tomada sobre o envio de forças da CEDEAO para a Nigéria para combater a seita Boko Haram », indicou nomeadamente em conferência de imprensa o Presidente ganense, John Dramani Mahama, igualmente presidente em exercício da organização sub-regional.
Segundo ele, o Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, prometeu durante a reunião que "tudo o que é possível será feito", não apenas para recuperar as mais de 200 alunas de Chibok mas também para neutralizar o grupo terrorista que as sequestrou e está a infligir sofrimentos à população.
« Tudo o que é possível quer dizer o que isto quer dizer », comentou o Presidente Mahama.
Num comunicado divulgado no termo da cimeira extraordinária de 24 horas, os líderes da CEDEAO decidiram ativar a força especial de estabilização permanente e partilhar informações.
Eles apreciaram as medidas adotadas pelo Governo nigeriano para pôr termo à insurreição e exortaram-no a continuar o diálogo e a reconciliação nacionais, saudando o apoio de parceiros internacionais como os Estados Unidos, França e a Grã-Bretanha.
Sobre o Mali, eles instaram as partes signatárias do Acordo de Ouagadougou a respeitar o seu protocolo a fim de que a paz prevaleça.
O Presidente Mahama apelou, no seu discurso de abertura, para « uma ação urgente para impedir um grupo de pessoas egoístas de pôr em causa os progressos registados pelas nossas populações ».
Para ele, as ações dos terroristas na Nigéria e no Mali ameaçam a paz e a estabilidade da sub-região.
O grupo terrorista Boko Haram e os rebeldes do norte do Mali estão a semear o caos nestes dois países, com o seu cortejo de mortos, de raptos e de insegurança.
No norte do Mali, um ataque de grupos rebeldes em Kidal fez vários mortos e milhares de deslocados, enquanto no nordeste da Nigéria, o rapto de mais de 200 alunas em Chibok pela seita Boko Haram e os ataques à bomba suscitaram a condenação da comunidade internacional e apelos para fazer face a esta situação.
Para o Presidente Mahama, a determinação dos países da sub-região levou-os a enfrentar os desafios da Libéria e da Serra Leoa, e é tempo para mostrar o mesmo compromisso para ultrapassar os novos desafios levantados pela Boko Haram e pelos rebeldes no Mali.
Ele repetiu a declaração dos responsáveis de segurança da CEDEAO segundo a qual um ato terrorista contra um país deve ser considerado como um ato terrorista contra todos os outros Estados e sublinhou que o facto de os ignorar é um perigo para a vida e a segurança dos cidadãos.
O Presidente em exercício da CEDEAO defendeu a unidade da sub-região para os vencer, sublinhando que os grupos terroristas estão a colaborar e a partilhar informações e recursos.
Pelo menos 10 chefes de Estados da sub-região participaram nesta cimeira.
-0- PANA MA/SEG/NFB/JSG/FK/IZ 01junho2014