PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO deve afastar-se das questões de defesa e segurança, defende Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, declarou ser entendimento do seu Governo que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) deveria preocupar-se apenas com a integração económica, deixando as questões de defesa e segurança para a União Africana (UA).
"Temos tido uma postura e discrição em relação aos conflitos na sub-região porque a nossa posição é que a CEDEAO deve centrar-se nas questões de integração económica e deixar as questões de defesa e segurança dos países à União Africana", defendeu.
No entanto, José Maria Neves, que falava aos jornalistas no âmbito da cimeira extraordinária da CEDEAO sobre o Mali e a Guiné-Bissau, decorrida sábado em Abidjan (Côte d'Ivoire), garantiu que Cabo Verde apoia os esforços da CEDEAO, da UA e de toda a comunidade internacional para conter os rebeldes no Mali.
“Constatamos que há um esforço enorme da comunidade internacional para conter o avanço das forças rebeldes e estarem a ser criadas condições para a restauração da paz e da integridade do território do Mali”, frisou o primeiro-ministro.
O chefe do Governo cabo-verdiano explicou que Cabo Verde não estará envolvido na operação militar em curso, por não ter ratificado ainda o Tratado de Defesa e Segurança da CEDEAO, o que deverá acontecer “brevemente”.
"Ainda na legislatura de 2001 a 2005 discutimos estas matérias. Na legislatura seguinte, levamos ao Conselho Superior da Defesa Nacional e Segurança, e o Presidente da República deu um parecer favorável à ratificação”, revelou, sublinhando que o Tratado de Defesa e Segurança da CEDEAO ainda não foi ratificado por “questões de ordem técnica”.
José Maria Neves acrescentou que ele vai suscitar uma nova reunião do Conselho Superior para o Governo ter um novo parecer sobre esta matéria. “Mas, da nossa parte, há vontade política para que o tratado seja ratificado", afiançou.
Cabo Verde esteve representado na cimeira extraordinária da CEDEAO em Abidjan pelo embaixador cabo-verdiano residente no Senegal, Francisco Veiga.
-0- PANA CS/IZ 20jan2013
"Temos tido uma postura e discrição em relação aos conflitos na sub-região porque a nossa posição é que a CEDEAO deve centrar-se nas questões de integração económica e deixar as questões de defesa e segurança dos países à União Africana", defendeu.
No entanto, José Maria Neves, que falava aos jornalistas no âmbito da cimeira extraordinária da CEDEAO sobre o Mali e a Guiné-Bissau, decorrida sábado em Abidjan (Côte d'Ivoire), garantiu que Cabo Verde apoia os esforços da CEDEAO, da UA e de toda a comunidade internacional para conter os rebeldes no Mali.
“Constatamos que há um esforço enorme da comunidade internacional para conter o avanço das forças rebeldes e estarem a ser criadas condições para a restauração da paz e da integridade do território do Mali”, frisou o primeiro-ministro.
O chefe do Governo cabo-verdiano explicou que Cabo Verde não estará envolvido na operação militar em curso, por não ter ratificado ainda o Tratado de Defesa e Segurança da CEDEAO, o que deverá acontecer “brevemente”.
"Ainda na legislatura de 2001 a 2005 discutimos estas matérias. Na legislatura seguinte, levamos ao Conselho Superior da Defesa Nacional e Segurança, e o Presidente da República deu um parecer favorável à ratificação”, revelou, sublinhando que o Tratado de Defesa e Segurança da CEDEAO ainda não foi ratificado por “questões de ordem técnica”.
José Maria Neves acrescentou que ele vai suscitar uma nova reunião do Conselho Superior para o Governo ter um novo parecer sobre esta matéria. “Mas, da nossa parte, há vontade política para que o tratado seja ratificado", afiançou.
Cabo Verde esteve representado na cimeira extraordinária da CEDEAO em Abidjan pelo embaixador cabo-verdiano residente no Senegal, Francisco Veiga.
-0- PANA CS/IZ 20jan2013