PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO despacha delegação ministerial para Guiné-Bissau
Lagos- Nigéria (PANA) -- A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou segunda-feira o envio de uma delegação ministerial para Bissau, capital da Guiné-Bissau, na sequência da crise provocada pelo assassinato do Presidente João Bernardo "Nino" Vieira e do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), general Baptista Tagmé Na Wai, em incidentes separados.
Um comunicado da CEDEAO divulgado na capital federal nigeriana, Abuja, indica que a delegação, que deixa esta cidade terça-feira, vai integrar a Nigéria, o Burkina Faso, Cabo Verde, a Gâmbia e o Senegal bem como o presidente da Comissão da CEDEAO, Mohammed Ibn Chambas.
"Esta delegação vai engajar todas as partes interessadas num esforço visando restabelecer a confiança entre os actores políticos, a sociedade civil e os serviços de segurança bem como o regresso à ordem constitucional", sublinha o comunicado.
O presidente em exercício da CEDEAO e chefe de Estado da Nigéria, Umaru Yar'Adua, qualificou de "repreensíveis os actos que comprometem a democracia, a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau", na sequência do assassinato do Presidente e do chefe do Estado-Maior-General.
Num comunicado, o presidente da CEDEAO diz que soube "com tristeza e forte preocupação" da notícia deste assassinato.
"Os assassinatos do Presidente e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas são condenáveis nos termos mais fortes, uma vez que enfraquecem ainda mais a já precária situação política na Guiné- Bissau.
Esta situação é lamentável, uma vez que surge numa altura em que a região oeste-africana progrediu em matéria de governação democrática", sublinha a nota.
O Presidente Yar'Adua insistiu na importância da sucessão constitucional na Presidência da República depois destes "acontecimentos infelizes" e apelou às outras forças de segurança da Guiné-Bissau para evitarem qualquer acto capaz de mergulhar o país na anarquia e instabilidade política.
"Todos os cidadãos bissau-guineenses amantes da paz são convidados a fazer prova de elevado sentido de responsabilidade e moderação nos seus actos e declarações neste período crítico e pesado da sua vida nacional.
"O Presidente da CEDEAO apresenta as suas profundas condolências às famílias e aos parentes dos falecidos Presidente João Bernardo Vieira e general Tagmé Na Wai e a todo o povo da Guiné-Bissau pela sua morte trágica", refere ainda o documento.
Ele homenageou-os enquanto patriotas que lutaram para a libertação do país da colonização e serviram durante o período pós-independência para construir a Guiné-Bissau.
Convidou o povo bissau-guineense a considerar estes falecimentos, por tão trágicos que sejam, como uma oportunidade de reconciliação nacional e de unidade.
Um comunicado da CEDEAO divulgado na capital federal nigeriana, Abuja, indica que a delegação, que deixa esta cidade terça-feira, vai integrar a Nigéria, o Burkina Faso, Cabo Verde, a Gâmbia e o Senegal bem como o presidente da Comissão da CEDEAO, Mohammed Ibn Chambas.
"Esta delegação vai engajar todas as partes interessadas num esforço visando restabelecer a confiança entre os actores políticos, a sociedade civil e os serviços de segurança bem como o regresso à ordem constitucional", sublinha o comunicado.
O presidente em exercício da CEDEAO e chefe de Estado da Nigéria, Umaru Yar'Adua, qualificou de "repreensíveis os actos que comprometem a democracia, a paz e a estabilidade na Guiné-Bissau", na sequência do assassinato do Presidente e do chefe do Estado-Maior-General.
Num comunicado, o presidente da CEDEAO diz que soube "com tristeza e forte preocupação" da notícia deste assassinato.
"Os assassinatos do Presidente e do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas são condenáveis nos termos mais fortes, uma vez que enfraquecem ainda mais a já precária situação política na Guiné- Bissau.
Esta situação é lamentável, uma vez que surge numa altura em que a região oeste-africana progrediu em matéria de governação democrática", sublinha a nota.
O Presidente Yar'Adua insistiu na importância da sucessão constitucional na Presidência da República depois destes "acontecimentos infelizes" e apelou às outras forças de segurança da Guiné-Bissau para evitarem qualquer acto capaz de mergulhar o país na anarquia e instabilidade política.
"Todos os cidadãos bissau-guineenses amantes da paz são convidados a fazer prova de elevado sentido de responsabilidade e moderação nos seus actos e declarações neste período crítico e pesado da sua vida nacional.
"O Presidente da CEDEAO apresenta as suas profundas condolências às famílias e aos parentes dos falecidos Presidente João Bernardo Vieira e general Tagmé Na Wai e a todo o povo da Guiné-Bissau pela sua morte trágica", refere ainda o documento.
Ele homenageou-os enquanto patriotas que lutaram para a libertação do país da colonização e serviram durante o período pós-independência para construir a Guiné-Bissau.
Convidou o povo bissau-guineense a considerar estes falecimentos, por tão trágicos que sejam, como uma oportunidade de reconciliação nacional e de unidade.