PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO contra encerramento de fronteiras devido ao vírus Ébola
Lagos, Nigéria (PANA) - A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) insurgiu-se contra o encerramento das fronteiras pelos seus Estados-membros por causa da epidemia mortal do vírus Ébola, considerando que a melhor maneira de combater a doença reside nos esforços concertados de todos.
O porta-voz da Comissão da CEDEAO, Sunny Ugoh, que falava à televisão nigeriana Nigeria Television Authority (NTA), declarou que a Comissão está preocupada com a propagação da doença.
"Eu não acho que o encerramento das fronteira seja a solução", disse Ugoh, acrescentando que a Comissão interveio a nível regional albergando uma Conferência dos Ministros da Saúde em Accra, no Gana, sobre o vírus Ébola e desembolsou 10 milhões de dólares para lutar contra este flagelo.
"Devemos realizar uma campanha de conscientização mais reforçada, mas não fechar as nossas fronteiras. Acho que há uma convergência de opinião para priorizar a educação sanitária. Acho que é o caminho a seguir. A nível da CEDEAO, trabalhámos através da Organização Oeste-Africana da Saúde (OOAS) no Burkina Faso para ver como desenvolver meios para enfrentar e sensiblizar mais o público", afirmou.
"O protocolo sobre a livre circulação será comprometida em caso de encerramento das fronteiras. Isso significa que devemos colaborar e adoptar as melhores práticas, não ser histéricos, mas estar concentrados e tomar medidas para conter a sua propagação", sublinhou.
Mais de 1.093 casos causaram 660 mortes ligadas à Ebola na África Ocidental desde o início da epidemia registada na Guiné.
No entanto, Abayomi Isaac Adebayo, professor de medicina veterinária, defendeu a necessidade de aumentar a conscientização nas áreas rurais que o vírus Ébola mata mais rapidamente do que o VIH/SIDA.
Ele indicou que certas medidas são necessárias para conter a sua propagação, ou seja evitar o consumo de carne de caça, contacto direto com uma pessoa infectada e informar os hospitais de todos os casos de doenças graves e de sangramentos.
Especialistas de saúde qualificaram o vírus Ébola de doença aguda e grave, geralmente caracterizada por febre súbita, fraqueza intensa, dores musculares, dores de cabeça e dores de garganta.
Estes sintomas são acompanhados por vómitos, diarreia, erupções cutâneas, mau funcionamento do fígado e dos rins e, em certos casos, de hemorragia interna e externa. O vírus mata cerca de 90% dos pacientes.
-0- PANA SB/MA/ASA/DIM/TON 30julho2014
O porta-voz da Comissão da CEDEAO, Sunny Ugoh, que falava à televisão nigeriana Nigeria Television Authority (NTA), declarou que a Comissão está preocupada com a propagação da doença.
"Eu não acho que o encerramento das fronteira seja a solução", disse Ugoh, acrescentando que a Comissão interveio a nível regional albergando uma Conferência dos Ministros da Saúde em Accra, no Gana, sobre o vírus Ébola e desembolsou 10 milhões de dólares para lutar contra este flagelo.
"Devemos realizar uma campanha de conscientização mais reforçada, mas não fechar as nossas fronteiras. Acho que há uma convergência de opinião para priorizar a educação sanitária. Acho que é o caminho a seguir. A nível da CEDEAO, trabalhámos através da Organização Oeste-Africana da Saúde (OOAS) no Burkina Faso para ver como desenvolver meios para enfrentar e sensiblizar mais o público", afirmou.
"O protocolo sobre a livre circulação será comprometida em caso de encerramento das fronteiras. Isso significa que devemos colaborar e adoptar as melhores práticas, não ser histéricos, mas estar concentrados e tomar medidas para conter a sua propagação", sublinhou.
Mais de 1.093 casos causaram 660 mortes ligadas à Ebola na África Ocidental desde o início da epidemia registada na Guiné.
No entanto, Abayomi Isaac Adebayo, professor de medicina veterinária, defendeu a necessidade de aumentar a conscientização nas áreas rurais que o vírus Ébola mata mais rapidamente do que o VIH/SIDA.
Ele indicou que certas medidas são necessárias para conter a sua propagação, ou seja evitar o consumo de carne de caça, contacto direto com uma pessoa infectada e informar os hospitais de todos os casos de doenças graves e de sangramentos.
Especialistas de saúde qualificaram o vírus Ébola de doença aguda e grave, geralmente caracterizada por febre súbita, fraqueza intensa, dores musculares, dores de cabeça e dores de garganta.
Estes sintomas são acompanhados por vómitos, diarreia, erupções cutâneas, mau funcionamento do fígado e dos rins e, em certos casos, de hemorragia interna e externa. O vírus mata cerca de 90% dos pacientes.
-0- PANA SB/MA/ASA/DIM/TON 30julho2014