PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO condena tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau
Lagos, Nigéria (PANA) - A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) condenou a tentativa de golpe de Estado levada a cabo na Guiné-Bissau para destituir o Governo do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.
Num comunicado assinado pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Désiré Kadre Ouedraoguo, a organização de 15 membros, incluindo a Guiné-Bissau, pede o restabelecimento imediato da ordem constitucional neste Estado-membro para permitir a conclusão do processo eleitoral.
"Esta desconfiança aberta ao princípio de tolerância zero da comunidade para qualquer poder obtido por meios anticonstitucionais não pode ficar impune porque, através desta ação, o Exército pôs voluntária e intencionalmente a Guiné-Bissau fora da lei da comunidade da CEDEAO", indica o comunicado.
A organização sub-regional exprimiu a sua deceção quanto ao timing desta tentativa de golpe de Estado, que ocorrem alguns dias depois de a missão conjunta da CEDEAO e da União Africana (UA) reunir-se com as autoridades militares para as advertir de qualquer tentativa de interrupção do processo eleitoral em curso.
A tentativa de golpe de Estado teve lugar nas vésperas da abertura da campanha para a segunda volta das presidenciais previstas para 29 de abril que deveria opor o primeiro-ministro cessante, Carlos Gomes Júnior, ao antigo Presidente Kumba Yala.
Os soldados teriam tomado o controlo da sede do partido no poder, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), da rádio nacional e duma boa parte da capital Bissau, enquanto tiroteios eram ouvidos quinta-feira à noite na cidade.
Carlos Gomes, atualmente num local desconhecido, liderou a primeira volta das presidenciais organizadas a 18 de março último.
Kumba Yalá, classificado segundo, tinha apelado ao boicote da segunda volta, denunciando um escrutínio fraudulento.
As eleições presidencias foram organizadas após a morte em janeiro do Presidente Malam Bacai Sanhá na sequência duma longa doença.
A história da Guiné-Bissau é marcada pela ditadura, por golpes de Estado militares e por assassinatos políticos desde a sua ascensão à independência em 1974.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/IBA/MAR/TON 13abril2012
Num comunicado assinado pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Désiré Kadre Ouedraoguo, a organização de 15 membros, incluindo a Guiné-Bissau, pede o restabelecimento imediato da ordem constitucional neste Estado-membro para permitir a conclusão do processo eleitoral.
"Esta desconfiança aberta ao princípio de tolerância zero da comunidade para qualquer poder obtido por meios anticonstitucionais não pode ficar impune porque, através desta ação, o Exército pôs voluntária e intencionalmente a Guiné-Bissau fora da lei da comunidade da CEDEAO", indica o comunicado.
A organização sub-regional exprimiu a sua deceção quanto ao timing desta tentativa de golpe de Estado, que ocorrem alguns dias depois de a missão conjunta da CEDEAO e da União Africana (UA) reunir-se com as autoridades militares para as advertir de qualquer tentativa de interrupção do processo eleitoral em curso.
A tentativa de golpe de Estado teve lugar nas vésperas da abertura da campanha para a segunda volta das presidenciais previstas para 29 de abril que deveria opor o primeiro-ministro cessante, Carlos Gomes Júnior, ao antigo Presidente Kumba Yala.
Os soldados teriam tomado o controlo da sede do partido no poder, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), da rádio nacional e duma boa parte da capital Bissau, enquanto tiroteios eram ouvidos quinta-feira à noite na cidade.
Carlos Gomes, atualmente num local desconhecido, liderou a primeira volta das presidenciais organizadas a 18 de março último.
Kumba Yalá, classificado segundo, tinha apelado ao boicote da segunda volta, denunciando um escrutínio fraudulento.
As eleições presidencias foram organizadas após a morte em janeiro do Presidente Malam Bacai Sanhá na sequência duma longa doença.
A história da Guiné-Bissau é marcada pela ditadura, por golpes de Estado militares e por assassinatos políticos desde a sua ascensão à independência em 1974.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/IBA/MAR/TON 13abril2012