PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO chamada a tomar iniciativas para agilizar Acordos de Parceria Económica com UE
Abuja, Nigéria (PANA) – O Conselho dos Ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exortou os chefes de Estado e de Governo do bloco regional a anunciarem novas diretivas que possam permitir tirar do impasse os Acordos de Parceira Económica (APE) entre a região e a União Europeia (UE).
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO transmitido à PANA em Dakar, o Conselho tomou esta decisão durante a sua reunião que terminou quarta-feira última em Auja, a capital federal da Nigéria.
O encontro indicou que estas diretivas ajudarão a região a continuar as negociações para alcançar um acordo regional sucetível de reger as relações comerciais entre a África Ocidental e a União Europeia (UE).
Os APE entre as duas partes deveriam ter sido concluídos em 2007 mas as negociações ainda esbarram contra alguns pontos, principalmente a reação da UE a um programa de desenvolvimento dos APE pedido pela África Ocidental, avaliado em 16 biliões de dólares americanos, para lhe permitir fazer face aos custos da aplicação destas convenções.
Fazem igualmente parte destes obstáculos o pedido dum calendário da liberalização do mercado oeste-africano, o estatuto da taxa comunitária da CEDEAO e o seu equivalente no seio da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA), de acordo com a mesma fonte.
A UE insiste em que os APE sejam financiados com os fundos existentes contrariamente à África Ocidental que considera que eles devem ser financiados com novos fundos e com a taxa comunitária.
Além disso, para evitar perder privilégios comerciais de que gozam no mercado da UE, a Côte d´Ivoire e o Gana (países-membros da CEDEAO com economia apreciável) foram pressionados pela UE a fim de concluir acordos interinos que possam desembocar num pacto regional.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/MAR/DD 23dez2011
Segundo um comunicado da Comissão da CEDEAO transmitido à PANA em Dakar, o Conselho tomou esta decisão durante a sua reunião que terminou quarta-feira última em Auja, a capital federal da Nigéria.
O encontro indicou que estas diretivas ajudarão a região a continuar as negociações para alcançar um acordo regional sucetível de reger as relações comerciais entre a África Ocidental e a União Europeia (UE).
Os APE entre as duas partes deveriam ter sido concluídos em 2007 mas as negociações ainda esbarram contra alguns pontos, principalmente a reação da UE a um programa de desenvolvimento dos APE pedido pela África Ocidental, avaliado em 16 biliões de dólares americanos, para lhe permitir fazer face aos custos da aplicação destas convenções.
Fazem igualmente parte destes obstáculos o pedido dum calendário da liberalização do mercado oeste-africano, o estatuto da taxa comunitária da CEDEAO e o seu equivalente no seio da União Económica e Monetária Oeste-Africana (UEMOA), de acordo com a mesma fonte.
A UE insiste em que os APE sejam financiados com os fundos existentes contrariamente à África Ocidental que considera que eles devem ser financiados com novos fundos e com a taxa comunitária.
Além disso, para evitar perder privilégios comerciais de que gozam no mercado da UE, a Côte d´Ivoire e o Gana (países-membros da CEDEAO com economia apreciável) foram pressionados pela UE a fim de concluir acordos interinos que possam desembocar num pacto regional.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/MAR/DD 23dez2011