PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO adverte golpistas malianos
Lagos, Nigéria (PANA) - A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) advertiu quinta-feira que não iria tolerar uma tentativa de tomada do poder por meios anticonstitucionais no Mali depois de uma insurreição de militares degenerar num golpe de Estado contra o regime do Presidente Amadou Toumani Touré.
Num comunicado divulgado em Lagos, a CEDEAO, da qual o Mali é um dos Estados-membros, qualificou esta rebelião de "repreensível", enquanto esforços regionais e internacionais são desdobrados para encontrar uma solução pacífica à rebelião tuaregue no norte do país e um dia depois do fim duma sessão ministerial especial do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) sobre este caso em Bamako.
"A CEDEAO condena firmemente as ações mal avisadas dos amotinados e adverte que não vai tolerar nenhum recurso à violência como meio de obter reparação. A Comissão deseja lembrar aos militares as suas responsabilidades segundo a Constituição e reitera a política de tolerência zero da CEDEAO para qualquer tentativa de tomada ou de manutenção do poder por meios inconstitucionais", sublinha o comunicado.
"A CEDEAO acompanha de perto a situação neste país e vai reagir de maneira apropriada a qualquer tentativa de perturbar mais a situação de segurança já precária", acrescenta.
Este comunicado da CEDEAO segue-se à tomada do poder pelos militares, que detiveram vários responsáveis do Governo.
A insurreição dos militares visava protestar contra a gestão, pelo Governo, da rebelião tuaregue no norte do país que obrigou mais de 195 mil pessoas a fugir das suas casas e fez numerosos mortos.
Segunda-feira, a CEDEAO anunciou um projeto de lançamento dum processo de mediação no Mali, "no quadro dum acordo de cessar-fogo geral que devia reunir em redor da mesa de negociações todas as partes abrangidas na busca duma solução pacífica a esta crise".
O anúncio deste projeto de mediação seguiu-se a uma missão de inquérito da Comissão da CEDEAO no Mali, de 16 a 18 de março.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/IBA/MAR/TON 22março2012
Num comunicado divulgado em Lagos, a CEDEAO, da qual o Mali é um dos Estados-membros, qualificou esta rebelião de "repreensível", enquanto esforços regionais e internacionais são desdobrados para encontrar uma solução pacífica à rebelião tuaregue no norte do país e um dia depois do fim duma sessão ministerial especial do Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) sobre este caso em Bamako.
"A CEDEAO condena firmemente as ações mal avisadas dos amotinados e adverte que não vai tolerar nenhum recurso à violência como meio de obter reparação. A Comissão deseja lembrar aos militares as suas responsabilidades segundo a Constituição e reitera a política de tolerência zero da CEDEAO para qualquer tentativa de tomada ou de manutenção do poder por meios inconstitucionais", sublinha o comunicado.
"A CEDEAO acompanha de perto a situação neste país e vai reagir de maneira apropriada a qualquer tentativa de perturbar mais a situação de segurança já precária", acrescenta.
Este comunicado da CEDEAO segue-se à tomada do poder pelos militares, que detiveram vários responsáveis do Governo.
A insurreição dos militares visava protestar contra a gestão, pelo Governo, da rebelião tuaregue no norte do país que obrigou mais de 195 mil pessoas a fugir das suas casas e fez numerosos mortos.
Segunda-feira, a CEDEAO anunciou um projeto de lançamento dum processo de mediação no Mali, "no quadro dum acordo de cessar-fogo geral que devia reunir em redor da mesa de negociações todas as partes abrangidas na busca duma solução pacífica a esta crise".
O anúncio deste projeto de mediação seguiu-se a uma missão de inquérito da Comissão da CEDEAO no Mali, de 16 a 18 de março.
-0- PANA SEG/FJG/AAS/IBA/MAR/TON 22março2012