PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO abre reunião consultiva sobre Níger
Abuja- Nigéria (PANA) -- A reunião consultiva da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) sobre a crise constitucional no Níger iniciou-se segunda-feira, em Abuja, a capital federal da Nigéria, com discussões exploratórias com uma delegação governamental de 22 membros conduzida pelo antigo primeiro-ministro Seini Oumarou.
A delegação deveria regressar ao Níger no mesmo dia, após as negociações.
Falando durante os comentários preliminares que precederam as discussões à porta fechada, o medianeiro da CEDEAO, Abdulsalami Abubakar, afirmou que as negociações eram necessárias após a crise constitucional no Níger marcada pela dissolução do Parlamento e pela modificação da Constituição pelo Presidente Mamadou Tandja para permanecer no seu posto no final dos seus dois mandatos constitucionais, em Dezembro próximo.
Abubakar, general do exército reformado e antigo chefe de Estado da Nigéria, exprimiu o desejo de que as negociações ajudem a encontrar uma solução à crise "para que as partes possam, na unidade, enfrentar a questão do desenvolvimento".
O medianeiro, que foi o único orador durante a abertura da reunião, agradeceu ao Presidente Tandja por ter aceite a sua mediação, e desejou que todos os implicados nela trabalhem juntos para pôr um termo à crise.
Para além da sua ajuda para a resolução da crise, o medianeiro deve igualmente facilitar o regresso do Níger à CEDEAO, da qual foi suspenso após de ter organizado eleições legislativas controversas, a 20 de Outubro passado.
Após as negociações com a delegação governamental, o general Abubakar vai encontrar-se com os respresentantes da coligação da oposição e das organizações da sociedade civil, quinta e sexta-feira, antes de reunir as duas partes.
"Agora, as negociações estão na fase exploratória e têm como objectivo fazer entender ao medianeiro a posição das duas partes", indicou à PANA uma fonte próxima do medianeiro.
Segundo a mesma fonte, as discussões exploratórias vão permitir igualmente estruturar a reunião consultiva da CEDEAO que contará com a presença dos principais actores nigerinos para restabelecer o diálogo político e criar um consenso nacional visando encontrar uma solução à crise que assola este país da África Ocidental.
A delegação deveria regressar ao Níger no mesmo dia, após as negociações.
Falando durante os comentários preliminares que precederam as discussões à porta fechada, o medianeiro da CEDEAO, Abdulsalami Abubakar, afirmou que as negociações eram necessárias após a crise constitucional no Níger marcada pela dissolução do Parlamento e pela modificação da Constituição pelo Presidente Mamadou Tandja para permanecer no seu posto no final dos seus dois mandatos constitucionais, em Dezembro próximo.
Abubakar, general do exército reformado e antigo chefe de Estado da Nigéria, exprimiu o desejo de que as negociações ajudem a encontrar uma solução à crise "para que as partes possam, na unidade, enfrentar a questão do desenvolvimento".
O medianeiro, que foi o único orador durante a abertura da reunião, agradeceu ao Presidente Tandja por ter aceite a sua mediação, e desejou que todos os implicados nela trabalhem juntos para pôr um termo à crise.
Para além da sua ajuda para a resolução da crise, o medianeiro deve igualmente facilitar o regresso do Níger à CEDEAO, da qual foi suspenso após de ter organizado eleições legislativas controversas, a 20 de Outubro passado.
Após as negociações com a delegação governamental, o general Abubakar vai encontrar-se com os respresentantes da coligação da oposição e das organizações da sociedade civil, quinta e sexta-feira, antes de reunir as duas partes.
"Agora, as negociações estão na fase exploratória e têm como objectivo fazer entender ao medianeiro a posição das duas partes", indicou à PANA uma fonte próxima do medianeiro.
Segundo a mesma fonte, as discussões exploratórias vão permitir igualmente estruturar a reunião consultiva da CEDEAO que contará com a presença dos principais actores nigerinos para restabelecer o diálogo político e criar um consenso nacional visando encontrar uma solução à crise que assola este país da África Ocidental.
