PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi "tranquilizado" pelo discurso de posse do novo chefe de Estado congolês
Bujumbura, Burundi (PANA) - O segundo Vice-Presidente burundês para os Assuntos Económicos e Sociais, Joseph Burutore, regressou sábado a Bujumbura "tranquilizado" pelo discurso inaugural do novo chefe de Estado da República Democrática do Congo, Félix. Tshisekedi, na sequência das eleições gerais de 30 de dezembro de 2018.
Butore, que representou quinta-feira o chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, na cerimónia de investidura de Tshisekedi, em Kinshasa, destacou nomeadamente o compromisso deste último de trazer rapidamente "paz e segurança duradouras" à fronteira imediata entre a RDC e o Burundi.
Nkurunzinza limitou significativamente as suas saídas do território nacional, desde a fracassada tentativa de golpe militar que se seguiu às controversas e violentas eleições gerais de 2015.
Grupos armados utilizam frequentemente a parte incontrolada da RDC para perturbar a segurança no Burundi, afirmou.
Paralelamente à cerimónia de investidura, em Kinshasa, o Vice-Presidente burundês manteve "contactos informais" com colaboradores próximos de Tshisekedi na perspetiva de uma cooperação reforçada entre os seus dois países.
Tshisekedi (55 anos) substituiu Joseph Kabila Kabange (47 anos), no poder desde 2001, com um balanço político, económico e de segurança julgado "mitigado" por muitos observadores.
O candidato derrotado nas eleições congolesas, Martin Fayulu, mantém o seu apelo à comunidade internacional para não reconhecer o novo poder de Félix Tshisekedi que lho teria sido usurpado.
A comunidade internacional, por sua vez, tomou nota desta primeira transmissão pacífica de poder na história do Congo independente.
-0- PANA FB/IS/DIM/IZ 27jan2019
Butore, que representou quinta-feira o chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, na cerimónia de investidura de Tshisekedi, em Kinshasa, destacou nomeadamente o compromisso deste último de trazer rapidamente "paz e segurança duradouras" à fronteira imediata entre a RDC e o Burundi.
Nkurunzinza limitou significativamente as suas saídas do território nacional, desde a fracassada tentativa de golpe militar que se seguiu às controversas e violentas eleições gerais de 2015.
Grupos armados utilizam frequentemente a parte incontrolada da RDC para perturbar a segurança no Burundi, afirmou.
Paralelamente à cerimónia de investidura, em Kinshasa, o Vice-Presidente burundês manteve "contactos informais" com colaboradores próximos de Tshisekedi na perspetiva de uma cooperação reforçada entre os seus dois países.
Tshisekedi (55 anos) substituiu Joseph Kabila Kabange (47 anos), no poder desde 2001, com um balanço político, económico e de segurança julgado "mitigado" por muitos observadores.
O candidato derrotado nas eleições congolesas, Martin Fayulu, mantém o seu apelo à comunidade internacional para não reconhecer o novo poder de Félix Tshisekedi que lho teria sido usurpado.
A comunidade internacional, por sua vez, tomou nota desta primeira transmissão pacífica de poder na história do Congo independente.
-0- PANA FB/IS/DIM/IZ 27jan2019