Agência Panafricana de Notícias

Burundi reivindica primeiro lugar no combate à sida na África Central e Ocidental

Bujumbura, Burundi (PANA) - O Burundi reivindicou, quinta-feira, por ocasião do Dia Mundial da Sida, o primeiro lugar na África Ocidental e Central na luta contra a pandemia, soube a PANA de fonte oficial. O país possui 90 por cento das pessoas a viverem com o HIV/SIDA e que conheciam o seu estado serológico, no final de 2021, 98 por cento em tratamento antirretroviral (ARV) e 90 por cento em supressão da carga viral, segundo o Ministério burundês da Saúde. Entre os fatores deste sucesso, o Ministério citou o compromisso do Governo, a descentralização dos serviços, a prontidão do país na implementação das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prevenção e tratamento do HIV. Além disso, a declaração destaca o papel das organizações associativas e comunitárias do país neste combate. O documento mencionou ainda a parceria efetiva, nomeadamente com o ONUSIDA (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/Sida) , a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) e o Plano Presidencial de Emergência para Alívio da AIDS (PEFPFAR, sigla em inglês), uma iniciativa internacional do Governo dos Estados Unidos. O tema deste ano convida os intervenientes a trabalhar com vista a um acesso igual aos serviços do HIV de qualidade e a oportunidades oferecidas pela ciência”, lembra a declaração. Através deste tema, o ONUSIDA incita a trabalhar em prol de ações concretas que tenham dado suas provas e sejam necessárias para o combate a desigualdades a fim de pôr fim à sida. Isso inclui o reforço da disponibilidade, qualidade e conformidade dos serviços de tratamento, despistagem e prevenção do HIV para que todos tenham acesso a isto corretamente. Trata-se também de garantir a partilha de tecnologias entre as comunidades e entre o sul e o norte para permitir a igualdade de acesso às novas descobertas científicas relativas ao HIV. Trata-se também de encorajar as ações necessárias a fim de remediar desigualdades específicas que as comunidades enfrentam. -0- PANA FB/JSG/MAR/DD 01dez2022