PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi reitera adesão à Comunidade da África Oriental
Bujumbura- Burundi (PANA) -- O Burundi reafirmou segunda-feira a sua determinação de prosseguir com a sua integração na Comunidade da África Oriental (EAC) através da supresão das taxas dos vistos e outras tarifas internas sobre produtos provenientes deste conjunto sub-regional de comércio livre.
Este compromisso foi reiterado pelo Presidente burundês, Pierre Nkrunziza, quando procedia à abertura oficial da semana das comemorações dos 10 anos de existência da EAC.
A EAC foi criada em 1999 pelo Uganda, pela Tanzânia e pelo Quénia aos quais juntaram-se o Burundi e o Ruanda em 2007.
"Ao aderir a esta comunidade, o Burundi prosseguia interesses políticos, económicos, de segurança e sociais", explicou o Presidente burundês, que ressaltou as reformas institucionais e fiscais já iniciadas para acelerar a integração regional.
O Burundi suprimiu, desde Julho de 2008, as taxas dos vistos para os cidadãos da EAC, disse.
"Estamos a preparar também a supressão de todas a tarifas internas sobre os produtos originários da comunidade", prosseguiu Nkurunziza, antes de sublinhar que o Burundi precisa duma parceria sólida, lançando neste sentido um apelo insistente aos investidores da sub- região e de outros cantos do mundo.
Ele disse acreditar que nada conseguirá travar o Burundi neste processo que "consideramos como a melhor via para que os nossos respectivos países tenham as condições de um desenvolvimento sustentável e harmonioso".
Segundo especialistas em questões de integração regional em Bujumbura, a recente adesão do Burundi à EAC, um conjunto que reúne cerca de 125 milhões de consumidores com um Produto Interno Bruto (PIB) de 104 biliões de dólares americanos, constitui uma nova e séria oportunidade de negócios.
Para além da CEA, o Burundi tem igualmente uma parceria económica sólida com os 20 países membros do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que representa um mercado de mais de 400 milhões de consumidores com um PIB estimado em mais de 735 biliões de dólares americanos.
O Burundi é igualmente membro da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) que integra 10 países com uma população de mais de 120 milhões de habitantes e um PIB em torno de 175 biliões de dólares.
O país está a trabalhar activamente para convencer o Ruanda e a RD Congo a reanimarem conjuntamente a Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos (CEPGL) que sofreu muito, nos últimos anos, das consequências nefastas dos conflitos internos e sobretudo da má vizinhança entre estes três país.
Este compromisso foi reiterado pelo Presidente burundês, Pierre Nkrunziza, quando procedia à abertura oficial da semana das comemorações dos 10 anos de existência da EAC.
A EAC foi criada em 1999 pelo Uganda, pela Tanzânia e pelo Quénia aos quais juntaram-se o Burundi e o Ruanda em 2007.
"Ao aderir a esta comunidade, o Burundi prosseguia interesses políticos, económicos, de segurança e sociais", explicou o Presidente burundês, que ressaltou as reformas institucionais e fiscais já iniciadas para acelerar a integração regional.
O Burundi suprimiu, desde Julho de 2008, as taxas dos vistos para os cidadãos da EAC, disse.
"Estamos a preparar também a supressão de todas a tarifas internas sobre os produtos originários da comunidade", prosseguiu Nkurunziza, antes de sublinhar que o Burundi precisa duma parceria sólida, lançando neste sentido um apelo insistente aos investidores da sub- região e de outros cantos do mundo.
Ele disse acreditar que nada conseguirá travar o Burundi neste processo que "consideramos como a melhor via para que os nossos respectivos países tenham as condições de um desenvolvimento sustentável e harmonioso".
Segundo especialistas em questões de integração regional em Bujumbura, a recente adesão do Burundi à EAC, um conjunto que reúne cerca de 125 milhões de consumidores com um Produto Interno Bruto (PIB) de 104 biliões de dólares americanos, constitui uma nova e séria oportunidade de negócios.
Para além da CEA, o Burundi tem igualmente uma parceria económica sólida com os 20 países membros do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que representa um mercado de mais de 400 milhões de consumidores com um PIB estimado em mais de 735 biliões de dólares americanos.
O Burundi é igualmente membro da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) que integra 10 países com uma população de mais de 120 milhões de habitantes e um PIB em torno de 175 biliões de dólares.
O país está a trabalhar activamente para convencer o Ruanda e a RD Congo a reanimarem conjuntamente a Comunidade Económica dos Países dos Grandes Lagos (CEPGL) que sofreu muito, nos últimos anos, das consequências nefastas dos conflitos internos e sobretudo da má vizinhança entre estes três país.