PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi preocupado com suspensão de voos da Kenya Airways
Bujumbura, Burundi (PANA) – O Governo burundês diz não compreender a suspensão, desde 11 de novembro corrente, das vendas de bilhetes para voos com destino a Burjumbura, capital burundesa, anunciada recentemente pela transportadora aérea nacional queniana Kenya Airways "por razões administrativas".
A reação burundesa foi expressa, sábado último, pelo ministro burundês dos Transportes, Obras públicas e Equipamento, Jean Bosco Ntunzwenimana.
O Burundi não dispõe da sua própria transportadora aérea nacional e os viajantes recorrem essencialmente à Kenya Airways, à Ethiopian Airlines, à RwandaAir, à SN Brussels e, desde 30 de agosto último, à Air Tanzania para viajarem graças a voos diários e semanais.
Porém, um comunicado da Kenya Airways indicou que o voo diário que ela efetuava até então para Bujmbura vai prosseguir com uma outra companhia privada queniana, a Jumbo-jet, que já cobre a região dos Grandes Lagos.
"O litígio deve-se exatamente ao facto de a Jumbo-jet ter começado a explorar a ligação com o Burundi sem esperar pela resposta ao seu pedido por parte das autoridades da Avião Civil burundesa", afirmou o governante burundês.
"Agora resta saber que laços existem entre as duas companhias para que a Kenya Airways se sinta obrigada a suspender unilateralmente os seus voos para Bujumbura", interrogou-se.
Não se trata da primeira suspensão de voos da Kenya Airways no céu burundês porque, já em agosto último, ela suspendeu "temporariamente" os seus voos noturnos para Bujumbura, sem dar pormenores sobre a sua decisão.
O tráfego no aeroporto de Bujumbura, único país com padrões e normas internacionais, continua abaixo dos 200 mil passageiros por ano, segundo estatísticas oficiais.
Neste país encravado, a via aérea permanece o meio privilegiado para se escapar do seu isolamento geográfico, nomeadamente o seu afastamento a mais de mil e 200 quilómetros das costas marítimas.
-0- PANA FB/IS/SOC/FK/DD 12nov2018
A reação burundesa foi expressa, sábado último, pelo ministro burundês dos Transportes, Obras públicas e Equipamento, Jean Bosco Ntunzwenimana.
O Burundi não dispõe da sua própria transportadora aérea nacional e os viajantes recorrem essencialmente à Kenya Airways, à Ethiopian Airlines, à RwandaAir, à SN Brussels e, desde 30 de agosto último, à Air Tanzania para viajarem graças a voos diários e semanais.
Porém, um comunicado da Kenya Airways indicou que o voo diário que ela efetuava até então para Bujmbura vai prosseguir com uma outra companhia privada queniana, a Jumbo-jet, que já cobre a região dos Grandes Lagos.
"O litígio deve-se exatamente ao facto de a Jumbo-jet ter começado a explorar a ligação com o Burundi sem esperar pela resposta ao seu pedido por parte das autoridades da Avião Civil burundesa", afirmou o governante burundês.
"Agora resta saber que laços existem entre as duas companhias para que a Kenya Airways se sinta obrigada a suspender unilateralmente os seus voos para Bujumbura", interrogou-se.
Não se trata da primeira suspensão de voos da Kenya Airways no céu burundês porque, já em agosto último, ela suspendeu "temporariamente" os seus voos noturnos para Bujumbura, sem dar pormenores sobre a sua decisão.
O tráfego no aeroporto de Bujumbura, único país com padrões e normas internacionais, continua abaixo dos 200 mil passageiros por ano, segundo estatísticas oficiais.
Neste país encravado, a via aérea permanece o meio privilegiado para se escapar do seu isolamento geográfico, nomeadamente o seu afastamento a mais de mil e 200 quilómetros das costas marítimas.
-0- PANA FB/IS/SOC/FK/DD 12nov2018