PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi multiplica detenções em massa de "irregulares"
Bujumbura- Burundi (PANA) -- A Polícia Nacional do Burundi (PNB) deteve, segunda-feira, 154 cidadãos da RD Congo, quatro ruandeses, um tanzaniano assim como 62 burundeses sem cartão de residência ou bilhete de identidade nacional, soube-se de fonte policial na capital burundesa.
Estas detenções decorreram em Cibitoke, um bairro popular na periferia noroeste de Bujumbura, donde os detidos foram transportados em camiões para um estádio da Federação Burundesa de Futebol (FBF) de Bujumbura (FFB) onde devia realizar-se a triagem entre os nacionais, a quem serão impostas multas administrativas, e os estrangeiros a serem expulsos do país.
As apreensões em massa multiplicam-se há duas semanas em Bujumbura de onde mais de 400 cidadãos estrangeiros foram forçados a reduzir a sua estada no Burundi para regressar aos seus países de origem.
No Ministério burundês do Interior, explica-se que as detenções em massa dos cidadãos em situação irregular e os repatriamentos vão continuar até à cessação da insegurança causada, alegadamente, na maior parte dos casos, por "aventureiros estrangeiros".
Estes crimes são relativos, entre outros, a roubos à mão armada, ao consumo ou ao tráfico de drogas, à fabricação e uso de falsos documentos ou ainda à imitação da moeda.
Mas as detenções maciças começam a ser denunciadas pelos defensores dos direitos humanos em Bujumbura que acham que a Polícia deverá normalmente respeitar um mínimo de dignidade evitando, entre outros, dramas sociais como a separação brutal de famílias ou ainda a precipitação das expulsões em menos de 48 horas.
Outros analistas independentes das questões de integração regional em Bujumbura vão ainda mais longe preocupando-se antes pelo facto de que a política excessiva de caça dos estrangeiros pode comprometer as perspectivas de uma adesão harmoniosa do Burundi à jovem Comunidade Leste Africana de Comércio Livre (CEA).
O Burundi espera, com efeito, muito do exterior, em geral, e dos seus vizinhos ruandeses, ugandeses, tanzanianos e outros quenianos, em particular, enquanto países chaves na CEA, para romper com o isolamento e o encravamento de menos de 30 mil quilómetros quadrados e permitir, para os cerca de oito milhões de cidadãos sem grandes recursos naturais abrirem-se ao mundo exterior e respirar melhor num conjunto mais vasto e criador de oportunidades de negócios.
Estas detenções decorreram em Cibitoke, um bairro popular na periferia noroeste de Bujumbura, donde os detidos foram transportados em camiões para um estádio da Federação Burundesa de Futebol (FBF) de Bujumbura (FFB) onde devia realizar-se a triagem entre os nacionais, a quem serão impostas multas administrativas, e os estrangeiros a serem expulsos do país.
As apreensões em massa multiplicam-se há duas semanas em Bujumbura de onde mais de 400 cidadãos estrangeiros foram forçados a reduzir a sua estada no Burundi para regressar aos seus países de origem.
No Ministério burundês do Interior, explica-se que as detenções em massa dos cidadãos em situação irregular e os repatriamentos vão continuar até à cessação da insegurança causada, alegadamente, na maior parte dos casos, por "aventureiros estrangeiros".
Estes crimes são relativos, entre outros, a roubos à mão armada, ao consumo ou ao tráfico de drogas, à fabricação e uso de falsos documentos ou ainda à imitação da moeda.
Mas as detenções maciças começam a ser denunciadas pelos defensores dos direitos humanos em Bujumbura que acham que a Polícia deverá normalmente respeitar um mínimo de dignidade evitando, entre outros, dramas sociais como a separação brutal de famílias ou ainda a precipitação das expulsões em menos de 48 horas.
Outros analistas independentes das questões de integração regional em Bujumbura vão ainda mais longe preocupando-se antes pelo facto de que a política excessiva de caça dos estrangeiros pode comprometer as perspectivas de uma adesão harmoniosa do Burundi à jovem Comunidade Leste Africana de Comércio Livre (CEA).
O Burundi espera, com efeito, muito do exterior, em geral, e dos seus vizinhos ruandeses, ugandeses, tanzanianos e outros quenianos, em particular, enquanto países chaves na CEA, para romper com o isolamento e o encravamento de menos de 30 mil quilómetros quadrados e permitir, para os cerca de oito milhões de cidadãos sem grandes recursos naturais abrirem-se ao mundo exterior e respirar melhor num conjunto mais vasto e criador de oportunidades de negócios.