PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi forma 641 "apóstolos da paz" com ajuda da UNESCO
Bujumbura- Burundi (PANA) -- Cerca de 641 "apóstolos da paz" formaram- se entre 2007 e 2008 no âmbito de um projecto de sensibilização à paz e alfabetização dos repatriados e das populações burundesas, revelou segunda-feira o representante em Bujumbura da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), Colin Nicholls.
Os 641 apóstolos da paz beneficiaram de uma formação técnica integrando, entre outras vertentes, a problemática do acolhimento dos repatriados e da recuperação dos seus bens, os mecanismos sociais de regulação de conflitos, a resolução pacífica de conflitos, os direitos humanos, o género e a luta contra o HIV/Sida, precisou.
As guerras civis cíclicas destes 37 anos passados no Burundi levaram ao exílio forçado centenas de milhares de cidadãos, entre os quais 473 mil 865 foram repatriados no seu país de origem desde 2002, segundo as estatísticas do escritório burundês do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Os apóstolos da paz foram eficientes, na sua maioria, na gestão dos conflitos fundiários às vezes violentos entre os sedentários e os repatriados, testemunhou o representante da UNESCO.
Sobre a alfabetização, 10 mil manuais e 15 mil certificados foram impressos, 250 alfabetizadores formados e 13 mil 111 neo-alfabetos promovidos, segundo a mesma fonte.
Por outro lado, o representante da UNESCO informou que 10 mil malas, sob forma de bibliotecas, contendo cada uma 241 livros em Kirundi, a língua nacional dos Burundeses, foram entregues aos coordenadores provinciais da alfabetização.
O funcionário onusino falava no encerramento do projecto que beneficiou de um apoio financeiro de mais de 261 mil dólares americanos do Governo japonês.
Os 641 apóstolos da paz beneficiaram de uma formação técnica integrando, entre outras vertentes, a problemática do acolhimento dos repatriados e da recuperação dos seus bens, os mecanismos sociais de regulação de conflitos, a resolução pacífica de conflitos, os direitos humanos, o género e a luta contra o HIV/Sida, precisou.
As guerras civis cíclicas destes 37 anos passados no Burundi levaram ao exílio forçado centenas de milhares de cidadãos, entre os quais 473 mil 865 foram repatriados no seu país de origem desde 2002, segundo as estatísticas do escritório burundês do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Os apóstolos da paz foram eficientes, na sua maioria, na gestão dos conflitos fundiários às vezes violentos entre os sedentários e os repatriados, testemunhou o representante da UNESCO.
Sobre a alfabetização, 10 mil manuais e 15 mil certificados foram impressos, 250 alfabetizadores formados e 13 mil 111 neo-alfabetos promovidos, segundo a mesma fonte.
Por outro lado, o representante da UNESCO informou que 10 mil malas, sob forma de bibliotecas, contendo cada uma 241 livros em Kirundi, a língua nacional dos Burundeses, foram entregues aos coordenadores provinciais da alfabetização.
O funcionário onusino falava no encerramento do projecto que beneficiou de um apoio financeiro de mais de 261 mil dólares americanos do Governo japonês.