PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi e Uganda ameaçam retirar tropas da Somália
Bujumbura- Burundi (PANA) -- O Burundi e o Uganda poderão seguir o exemplo da Etiópia e retirar as suas tropas da Somália se a União Africana não mobilizar rapidamente meios humanos, financeiros e materiais suplementares para a missão de manutenção da paz neste país, soube a PANA de fontes seguras em Bujumbura.
O anúncio foi feito domingo à tarde, em Bujumbura, durante uma conferência de imprensa conjunta entre o ministro burundês da Defesa Nacional e Antigos Combatentes, o major-general Germain Niyoyankana, e do seu homólogo ugandês, Steven Kavuma.
Os dois homens disseram que a UA deve primeiro reexaminar o actual mandato da Missão de Manutenção da Paz na Somália (AMISSOM) para que as tropas burundesas e ugandesas não possam permanecer estáticas e defender-se contra o inimigo em caso de agressão.
A UA deve igualmente fazer com que "tenhamos tropas adicionais de outros países, caso contrário o Burundi e o Uganda não poderão continuar ou realizar com êxito a sua missão na Somália", sublinharam.
Os dois únicos países contribuintes de tropas exigiram da UA material adaptado em quantidade suficiente e meios financeiros consequentes para melhor levar a cabo a sua delicada missão na Somália.
Os Exércitos burundês e ugandês pediram igualmente forças de Aviação e da Marinha para cobrir as costas somalís.
"Se as nossas queixas não forem satisfeitas, é normal que as nossas tropas sejam retiradas", afirmou o ministro burundês da Defesa.
"A nossa retirada precipitada correria o risco de criar um desastre sem precedente na Somália", advertiu.
O Burundi e o Uganda dispõem actualmente de contingentes de cerca de três mil homens na Somália, enquanto a UA esperava oito mil soldados para alcançar a paz neste país do Corno de África assolado por uma guerra civil há mais de 17 anos.
O anúncio foi feito domingo à tarde, em Bujumbura, durante uma conferência de imprensa conjunta entre o ministro burundês da Defesa Nacional e Antigos Combatentes, o major-general Germain Niyoyankana, e do seu homólogo ugandês, Steven Kavuma.
Os dois homens disseram que a UA deve primeiro reexaminar o actual mandato da Missão de Manutenção da Paz na Somália (AMISSOM) para que as tropas burundesas e ugandesas não possam permanecer estáticas e defender-se contra o inimigo em caso de agressão.
A UA deve igualmente fazer com que "tenhamos tropas adicionais de outros países, caso contrário o Burundi e o Uganda não poderão continuar ou realizar com êxito a sua missão na Somália", sublinharam.
Os dois únicos países contribuintes de tropas exigiram da UA material adaptado em quantidade suficiente e meios financeiros consequentes para melhor levar a cabo a sua delicada missão na Somália.
Os Exércitos burundês e ugandês pediram igualmente forças de Aviação e da Marinha para cobrir as costas somalís.
"Se as nossas queixas não forem satisfeitas, é normal que as nossas tropas sejam retiradas", afirmou o ministro burundês da Defesa.
"A nossa retirada precipitada correria o risco de criar um desastre sem precedente na Somália", advertiu.
O Burundi e o Uganda dispõem actualmente de contingentes de cerca de três mil homens na Somália, enquanto a UA esperava oito mil soldados para alcançar a paz neste país do Corno de África assolado por uma guerra civil há mais de 17 anos.