PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burundi desmente suspeitas de abusos sexuais contra militares seus da AMISOM
Bujumbura, Burundi (PANA) – O Ministério da Defesa Nacional e Antigos Combatentes (FDNAC) do Burundi infirmou as suspeitas de envolvimento em atos de violação ou abusos sexuais de raparigas ou mulheres somalís por parte de militares seus destacados na Missão de Manutenção da Paz da União Africana na Somália (AMISOM), alegadas pela organização americana de defesa dos direitos humanos “Human Rigths Watch (HRW)”.
Com base nas conclusões dum contra-relatório da sua comissão técnica de inquérito, o FDNAC observa que "nenhuma violação ou ato de abuso sexual contra raparigas ou mulheres somalís foi, até ao presente, cometido por um militar do contingente burundês da (AMISOM)", contrariamente às alegações da HRW.
A comissão técnica de inquérito foi criada, em dezembro de 2014, e os resultados do relatório que a levou até à Somália junto das associações femininas, dos representantes da administração, dos chefes de bairro, "indicam que ninguém das diferentes pessoas interrogadas forneceu qualquer prova ou queixou-se dum mau comportamento sexual contra somalís por parte de militares burundeses da AMISOM".
O relatório rejeita as alegações da organização americana com o argumento de não ter fornecido nenhum nome de vítima suposta de abusos sexuais por parte de soldados burundeses.
Os militares burundeses da AMISOM estão em missão comandada, desde 2007, neste país do Corno de África em guerra civil interminável com vários batalhões que beneficiam, antes do seu desdobramento, de formações técnicas e éticas por parte de peritos militares americanos e franceses.
A ética, a deontologia da profissão, bem como o Direito Humanitário Internacional (DHI) fazem parte dos ensinos dados previamente aos candidatos à AMISOM, lembra o Ministério da Defesa Nacional que insiste na aplicação estrita da disciplina e da política de "tolerância zero" contra a violência sexual e a baseada no género (VSBG) em qualquer lugar e tempo.
-0- PANA FB/IS/FK/IZ 20março2015
Com base nas conclusões dum contra-relatório da sua comissão técnica de inquérito, o FDNAC observa que "nenhuma violação ou ato de abuso sexual contra raparigas ou mulheres somalís foi, até ao presente, cometido por um militar do contingente burundês da (AMISOM)", contrariamente às alegações da HRW.
A comissão técnica de inquérito foi criada, em dezembro de 2014, e os resultados do relatório que a levou até à Somália junto das associações femininas, dos representantes da administração, dos chefes de bairro, "indicam que ninguém das diferentes pessoas interrogadas forneceu qualquer prova ou queixou-se dum mau comportamento sexual contra somalís por parte de militares burundeses da AMISOM".
O relatório rejeita as alegações da organização americana com o argumento de não ter fornecido nenhum nome de vítima suposta de abusos sexuais por parte de soldados burundeses.
Os militares burundeses da AMISOM estão em missão comandada, desde 2007, neste país do Corno de África em guerra civil interminável com vários batalhões que beneficiam, antes do seu desdobramento, de formações técnicas e éticas por parte de peritos militares americanos e franceses.
A ética, a deontologia da profissão, bem como o Direito Humanitário Internacional (DHI) fazem parte dos ensinos dados previamente aos candidatos à AMISOM, lembra o Ministério da Defesa Nacional que insiste na aplicação estrita da disciplina e da política de "tolerância zero" contra a violência sexual e a baseada no género (VSBG) em qualquer lugar e tempo.
-0- PANA FB/IS/FK/IZ 20março2015