Burundi com taxa de inflação média anual de mais de 23,5 por cento
Bujumbura, Burundi (PANA) - A taxa de inflação média anual de março de 2024 eleva-se a +23,5 por cento, contra +25,1 por centro registado no mês anterior, anunciou o Instituto Nacional de Estatísticas do Burundi (INSB, sigla em francês).
O aumento deve-se à alta dos preços dos produtos alimentares que registaram subiram 29,5 por cento, principalmente pão e cereais que contribuíram para a alta de 22,5 por cento, compostos essencialmente arroz, milho e outros produtos feitos a base de cereais, em aumento respetivamente de 24,3 por cento, 21,1 por cento e 21,4 por cento.
As altas mais sensíveis concerniram aos produtos alimentares e bebidas não alcoolizadas (+29,5 por cento), bebidas alcoolizadas e tabaco (+20,3 por cento), o vestuário e os calçados (+14,8 por cento), alojamento, água eletricidade, gás e outros combustíveis (+20,1 por cento).
Também disseram respeito aos mobíliasl aos eletrodomésticos e à manutenção de casas (+15,5 por cento), a saúde (+5,8 por cento), o transporte (+11,8 por cento), a comunicação (+3,2 por cento), lazer e cultura (+19,3 por cento); o ensino e a educação (+11,8 por cento), a hotelaria, cafés, restauração (+22,9 por cento) e outros bens e serviços (+11,0 por cento).
Por outro lado, a taxa de inflação média anual, calcudada pelo índice subjacente (índice fora do combustível, energia e víveres frescos), estabelece-se em 16,1 opor cento contra os 16,7 por cento do mês precedente.
A taxa de inflação média anual, calculada pelo índice dos produtos alimentares (excluindo bebidas não alcoolizadas e serviço de restauração) estabelece-se em +29,5 por cento, contra os 32,7 por cento do mês anterior.
O INSBU sublinhou igualmente que a inflação, numa dinâmica anual de março último, eleva-se a +14,0 por cento, contra os +17,8 por cento do mês anterior, devido essencialmente aos preços dos produtos alimentares que registaram uma alta de 12,2 por cento, principalmente peixe e frutos de mar que contribuíram para a alta de 28,2 por cento, e dos compostos de peixe fresco e peixe seco, fumado e e conservas de peixe, em alta respetivamente de 40,5 por cento e 25,1 por cento.
Legumes contribuíram para a alta de 12,1 por cento, compostos essencialmente legumes frescos em fruta ou raíz, em alta de 110,8 por cento; carnes que contribuíram para o aumento de 24,4 por cento, compostos essencialmente pela carne de boi, em alta de 28,8 por cento, assim como frutos que contribuíram para a alta de 26,9 por cento.
Produtos não alimentares responsáveis por esta inflação são restaurantes e hotéis, em alta de respetivamente 22,6 por cento e 26,1 por cento, principalmente combustíveis em alta de 35,6 por cento, os serviços de manutenção e reparação dos alojamentos, em alta de 19,5 por cento; restaurantes e cafés, em alta de 23,0 por cento, cervejas em cabarés, em alta de 24,7 por cento e outra bebidas em cabarés em alta de 33,9 por cento.
Extratos de preços são efetuados mensalmente por investigadores permanentes do INSBU, que em todos os tipos de postos de venda, como mercados, supermercados, lojas, prestações de serviços públicos e privados.
A cesta básica compreende cerca de 770 variedades que constituem o consumo final dos lares no Burundi.
-0- PANA FB/JSG/SOC/DD 24abril2024