PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burkina Faso tem novo ministro de Infraestruturas
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Um novo ministro das Infraestruturas e Reordenamento foi nomeado no Burkina Faso, soube a PANA de fonte oficial em Ouagadougou.
Trata-se de Daouda Traoré, engenheiro das Obras Públicas e ex-diretor-geral das Estradas, em substituição dp seu predecessor, Moumini Diéguimbé, forçado à demissão em janeiro corrente por seus colaboradores que o acusavam de ser um antigo recluso.
Um decreto, a que a PANA teve acesso, indica que Moumini Diéguimbé foi acusado num artigo de imprensa "de ter sido detido nos Estados no início dos anos 90 por falsificação e uso de documentos falsos".
Agentes do seu ministério, apoiados pelas organizações da Sociedade Civil, manifestavam-se várias vezes para exigir a demissão de Diéguimdé mas este último rejeitava categoricamente as acusações proferidas contra si.
Face à determinação dos manifestantes, o Governo de transição requisitou o registo criminal de Diéguimdé aos Estados Unidos antes de o demitir das suas funções.
Esta demissão segue-se à do ministro da Cultura, Adama Sagno, ocorrida a 24 de novembro último, isto é menos de 24 horas após a sua nomeação no quadro do novo Governo de Transição formado um dia antes.
Ex-procurador-geral, Sagno foi acusado de ter pronunciado uma improcedência no controverso dossiê de Nobert Zongo, jornalista assassinado em dezembro de 1998, quando investigava sobre a morte dum motorista de François Compaoré, irmão mais novo do então Presidente burkinabe. Blaise Compaoré.
O Burkina Faso vive um período de transição após a destituição, a 30 de outubro último, de Blaise Compaoré, após 27 anos de poder sem partilha, por uma revolução de rua em protesto contra um projeto de lei que estava a ser analisado na Assembleia Nacional e que, se fosse aprovado, permitiria a este último negociar um novo mandato presidencial.
Eleições presidenciais e legislativas estão previstas para 2015 para pôr termo à transição no Burkina Faso.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/DD 22jan2015
Trata-se de Daouda Traoré, engenheiro das Obras Públicas e ex-diretor-geral das Estradas, em substituição dp seu predecessor, Moumini Diéguimbé, forçado à demissão em janeiro corrente por seus colaboradores que o acusavam de ser um antigo recluso.
Um decreto, a que a PANA teve acesso, indica que Moumini Diéguimbé foi acusado num artigo de imprensa "de ter sido detido nos Estados no início dos anos 90 por falsificação e uso de documentos falsos".
Agentes do seu ministério, apoiados pelas organizações da Sociedade Civil, manifestavam-se várias vezes para exigir a demissão de Diéguimdé mas este último rejeitava categoricamente as acusações proferidas contra si.
Face à determinação dos manifestantes, o Governo de transição requisitou o registo criminal de Diéguimdé aos Estados Unidos antes de o demitir das suas funções.
Esta demissão segue-se à do ministro da Cultura, Adama Sagno, ocorrida a 24 de novembro último, isto é menos de 24 horas após a sua nomeação no quadro do novo Governo de Transição formado um dia antes.
Ex-procurador-geral, Sagno foi acusado de ter pronunciado uma improcedência no controverso dossiê de Nobert Zongo, jornalista assassinado em dezembro de 1998, quando investigava sobre a morte dum motorista de François Compaoré, irmão mais novo do então Presidente burkinabe. Blaise Compaoré.
O Burkina Faso vive um período de transição após a destituição, a 30 de outubro último, de Blaise Compaoré, após 27 anos de poder sem partilha, por uma revolução de rua em protesto contra um projeto de lei que estava a ser analisado na Assembleia Nacional e que, se fosse aprovado, permitiria a este último negociar um novo mandato presidencial.
Eleições presidenciais e legislativas estão previstas para 2015 para pôr termo à transição no Burkina Faso.
-0- PANA NDT/IS/IBA/FK/DD 22jan2015