Agência Panafricana de Notícias

Burkina Faso precisa de cerca de $ 90 milhões para organizar eleições em 2015

Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI) conciderou, na segunda-feira em Ouagadougou, o orçamento total da organização de eleições devendo acabar com a transição para mais de 50 bilhões de francos CFA (cerca de 90 milhões de dólares americanos), anunciou segunda-feira a CENI.

De acordo com a mesma entidade, o orçamento total das eleições presidenciais, legislativas e municipais estima-se 50,6 bilhões de Francos CFA (cerca de 90 milhões de dólares americanos).

Esta verba tem em conta a atualização do ficeheiro eleitoral, cifrada em seis biliões e 500 milhões de francos CFA (cerca de 11 milhões e 500 mil dólares americanos) ao passo que a organização das eleições simultâneas (presidenciais e legislativas) se avaliam em 24 biliões e 500 milhões e meio (mais de 43 milhões de dólares americanos) e o adiamento das locais em 16 biliões e cinco milhões de francos CFA (mais de 29 milhões de dólares americanos).

Do orçamento também fazem parte outras instituições como o Conselho Constitucional com 591 milhões de francos CFA (mais de um milhão de dólares americanos), o Conselho de Estado com 885 milhões de francos CFA (mais de um milhão e 565 mil dólares americanos) e o Conselho Superior de Comunicação com 1,548 bilião de francos CFA (cerca de dois milhões e 740 mil dólares americanos).

De acordo com o orçamento de 2015, a CENI indicou dispor de 25 bilhões de francos CFA, face a uma necessidade financeira de 25,6 bilhões de Francos CFA (mais de 45 milhões de dólares americanos)

De acordo com os técnicos desta estrutura, a participação de Burkinabes no exterior que levanta polémica, poderá trazer 12 biliões de francos de CFA (mais de 21 milhões de dólares americanos) ao Burkina Faso se for tida em conta.

O Burkina Faso foi sacudido por uma revolta popular a 30 de outubro último que derrubou o então Presidente da República, Blaise Compaoré, após 27 anos de poder sem partilha.

Desde então, um governo de transição dirigido por um diplomata aposentado, Michel Kafando, e um militar, o tenente-coronel Yacouba Isaac Zida, para um período de um ano foi formado com a missão de organizar eleições em 2015.

-0- PANA NDT/IS/DIM/DD 20jan2015