PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burkina Faso lança "guerra sem tréguas" contra grande banditismo
Ouadougou, Burkina Faso (PANA) – O Burkina Faço lançou, desde 7 de abril corrente, uma "guerra sem tréguas" contra o fenómeno do grande banditismo atualmente em expansão num país que vive um período de transição política, declarou esta sexta-feira a ministra burkinabe da Segurança, Denis Auguste Barry.
"Vamos perseguir os bandidos até às suas últimas trincheiras", declarou Barry durante uma conferência de imprensa, acrescentando que "não pode haver um verdadeiro desenvolvimento num clima de desconfiança, medo e insegurança".
Desde o início do ano de 2015, o Burkina Faso, que foi abalado por uma insurreição popular que destituiu Blaise Compaoré do poder, após 27 anos de liderança, está exposto a uma série de assaltos à mão armada, tendo já matado vários civis e membros das forças de segurança.
O Movimento Burkinabe dos Direitos Humanos e dos Povos (MBDHP) condenou, num comunicado publicado quinta-feira, a série de ataques mortais perpetrados no Burkina Faso nos últimos dias e apelou ao Governo para conter este fenómeno.
A governante burkinabe disse ser preciso dar-se tempo e os meios necessários para criar uma estratégia que permita controlar o fenómeno do grande banditismo antes de lançar o combate.
Ela anunciou uma recompensa de 150 mil a 250 mil francos CFA (um dólar americano equivale a 606 francos CFA) para qualquer pessoa que der "informações seguras" às forças de segurança que permitam deter os bandidos.
"A cabeça dos bandidos será doravante posta à venda, pois a segurança dos Burkinabes não tem preço. Ela requer uma mobilização e um investimento de todas e de todos”, acrescentou.
No termo duma operação contra o bandistimos entre 7 e 15 de abril corrente, o seu Ministério indicou que, no total, três mil e 853 pessoas foram detidas, 64 armas de fogo recuperadas e elevadas quantidades de droga apreendidas.
Saudando a memória de todas as forças de defesa e segurança e a população morta pelos tiros disparados pelos bandidos, a ministra burkinabe da Segurança encorajou os cidadãos a apoiar às forças de segurança.
-0- PANA NDT/BEH/SOC/FK/IZ 17abril 2015
"Vamos perseguir os bandidos até às suas últimas trincheiras", declarou Barry durante uma conferência de imprensa, acrescentando que "não pode haver um verdadeiro desenvolvimento num clima de desconfiança, medo e insegurança".
Desde o início do ano de 2015, o Burkina Faso, que foi abalado por uma insurreição popular que destituiu Blaise Compaoré do poder, após 27 anos de liderança, está exposto a uma série de assaltos à mão armada, tendo já matado vários civis e membros das forças de segurança.
O Movimento Burkinabe dos Direitos Humanos e dos Povos (MBDHP) condenou, num comunicado publicado quinta-feira, a série de ataques mortais perpetrados no Burkina Faso nos últimos dias e apelou ao Governo para conter este fenómeno.
A governante burkinabe disse ser preciso dar-se tempo e os meios necessários para criar uma estratégia que permita controlar o fenómeno do grande banditismo antes de lançar o combate.
Ela anunciou uma recompensa de 150 mil a 250 mil francos CFA (um dólar americano equivale a 606 francos CFA) para qualquer pessoa que der "informações seguras" às forças de segurança que permitam deter os bandidos.
"A cabeça dos bandidos será doravante posta à venda, pois a segurança dos Burkinabes não tem preço. Ela requer uma mobilização e um investimento de todas e de todos”, acrescentou.
No termo duma operação contra o bandistimos entre 7 e 15 de abril corrente, o seu Ministério indicou que, no total, três mil e 853 pessoas foram detidas, 64 armas de fogo recuperadas e elevadas quantidades de droga apreendidas.
Saudando a memória de todas as forças de defesa e segurança e a população morta pelos tiros disparados pelos bandidos, a ministra burkinabe da Segurança encorajou os cidadãos a apoiar às forças de segurança.
-0- PANA NDT/BEH/SOC/FK/IZ 17abril 2015