PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Burkina Faso à beira de implosão social
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Depois insurreição popular contra a revisão do artigo 37 da Lei Constitucional para permitir ao Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, disputar um terceiro mandato, na capital, Ouagadougou, e no resto do país são visíveis esta sexta-feira as sequelas indeléveis com danos incalculáveis.
As ruas estão cheias de destroços dos engenhos calcinados e outros materiais, objetos (madeira, barras de ferro) ocupam uma boa parte das artérias da capital burkinabe, bem como montes de cinzas de pneus queimados.
É preciso acrobacia para passar por uma via porque as barreiras erguidas pelos manifestantes para conter as forças de ordem são inúmeras.
Esta sexta-feira, as ruas estão desertas ou quase, mas alguns espetadores, para ter uma ideia do caos de quinta-feira, estão mobilizados diante da Assembleia Nacional e olham abatidos o espetáculo com desolação.
Os militares do Regimento da Segurança Presidencial (RSP), que são visíveis na cidade, bloquearam a estrada que conduz ao Liceu Nelson Mandela.
Nunca uma marcha de manifestantes causou tantos danos. Vândalos continuavam a saquear esta manhã armazéns e lojas de próximos do regime e do partido no poder. Sacos de arroz , material eletrodoméstico e roupas foram roubadaos.
O Presidente Compaoré anunciou, quinta-feira à noite, negociações com a oposição na perspetiva dum Governo de União Nacional nos próximos dias. Porém, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas dissolveu o Governo e a Assembleia Nacional, suspendeu a Constituição, decretou o Estado de sítio e escolheu gestores da transição que deve durar 12 meses, nomeadamente o general aposentado Kouamé Lougué (Presidente) e o atual líder da oposição, Zéphirin Diabré, como primeiro-ministro.
O anúncio feito pelo Presidente Compaoré não pressagia boas perpspetivas para o povo burkinabe, segundo manifestantes que pensam que a sua revolução está a ser recuperada.
O Presidente Compaoré dissolveu o Governo e pretende dirigir a transição até à eleição do novo Presidente.
Com 30 mortos e centena de feridos sob a sua responsabilidade, resta saber se as populações vão aceitar esta decisão do Presidente Blaise Compaoré ou esperar uma reação mais violenta.
-0- PANA IS/JSG/FK/TON 31out2014
As ruas estão cheias de destroços dos engenhos calcinados e outros materiais, objetos (madeira, barras de ferro) ocupam uma boa parte das artérias da capital burkinabe, bem como montes de cinzas de pneus queimados.
É preciso acrobacia para passar por uma via porque as barreiras erguidas pelos manifestantes para conter as forças de ordem são inúmeras.
Esta sexta-feira, as ruas estão desertas ou quase, mas alguns espetadores, para ter uma ideia do caos de quinta-feira, estão mobilizados diante da Assembleia Nacional e olham abatidos o espetáculo com desolação.
Os militares do Regimento da Segurança Presidencial (RSP), que são visíveis na cidade, bloquearam a estrada que conduz ao Liceu Nelson Mandela.
Nunca uma marcha de manifestantes causou tantos danos. Vândalos continuavam a saquear esta manhã armazéns e lojas de próximos do regime e do partido no poder. Sacos de arroz , material eletrodoméstico e roupas foram roubadaos.
O Presidente Compaoré anunciou, quinta-feira à noite, negociações com a oposição na perspetiva dum Governo de União Nacional nos próximos dias. Porém, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas dissolveu o Governo e a Assembleia Nacional, suspendeu a Constituição, decretou o Estado de sítio e escolheu gestores da transição que deve durar 12 meses, nomeadamente o general aposentado Kouamé Lougué (Presidente) e o atual líder da oposição, Zéphirin Diabré, como primeiro-ministro.
O anúncio feito pelo Presidente Compaoré não pressagia boas perpspetivas para o povo burkinabe, segundo manifestantes que pensam que a sua revolução está a ser recuperada.
O Presidente Compaoré dissolveu o Governo e pretende dirigir a transição até à eleição do novo Presidente.
Com 30 mortos e centena de feridos sob a sua responsabilidade, resta saber se as populações vão aceitar esta decisão do Presidente Blaise Compaoré ou esperar uma reação mais violenta.
-0- PANA IS/JSG/FK/TON 31out2014