PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bruxelas acolhe cimeira especial sobre crise migratória
Bruxelas, Bélgica (PANA) – Uma cimeira especial sobre a crise migratória realizar-se-á a 6 de março próximo em Bruxelas sob a égide da União Europeia e da Turquia, indica um comunicado oficial desta instituição europeia.
A cimeira segue-se a uma outra dos chefes de Estado e de Governo europeus, decorrida na semana passada em Bruxelas, inteiramente consagrada, depois de 30 horas de deliberações, ao Brexit (British e Exit), termo usado para designar uma eventual retirada do Reino Unido da UE, indica a nota.
A Turquia é o principal país de trânsito de centenas de milhares de refugiados fugindo das zonas de conflito no Médio Oriente para a Europa, enquanto a Líbia é o país donde partem Africanos para a Europa atravessando o Mar Mediterrâneo arriscando a sua vida.
Há um consenso sobre "um estatuto especial" do Reino Unido no seio da UE depois da Grécia ter ponderado a sua posição que consistia em ver os Estados membros desta instituição europeia manterem abertas as suas fronteiras.
Países como a Hungria, a Áustria, entre outros, ainda mantêm arames farrapados nas suas fronteiras para impedir fluxos migratórios vindos da Síria, e do Iraque, bem como do Sudão, da Eritreia e da Somália, de penetrarem nos seus territórios depois de terem caminhado pela chamada "estrada dos Balcãs" antes de chegar à Grécia, porta do Espaço Schengen.
O encerramento destas fronteiras pode implicar a eclosão do Espaço Schengen que, há 30 anos, garante a livre circulação de pessoas e bens no interior dos Estados signatários do acordo de Schengen.
O descontentamento não deixa de aumentar na Alemanha, país que já acolheu mais dum milhão de refugiados vindos da Síria, do Iraque, do Afeganistão e do Corno de África.
O primeiro-ministro francês, Manuels Valls, já anunciou que França já não vai acolher refugiados ao passo que a Dinamarca e a Suécia já restabeleceram postos de controlo nas fronteiras em violação do acordo de Schengen.
A próxima cimeira europeia consagrada à imigração pode carimbar portanto a cessação do Acordo de Schengen.
-0- PANA AK/IS/MAR/DD 23fev2016
A cimeira segue-se a uma outra dos chefes de Estado e de Governo europeus, decorrida na semana passada em Bruxelas, inteiramente consagrada, depois de 30 horas de deliberações, ao Brexit (British e Exit), termo usado para designar uma eventual retirada do Reino Unido da UE, indica a nota.
A Turquia é o principal país de trânsito de centenas de milhares de refugiados fugindo das zonas de conflito no Médio Oriente para a Europa, enquanto a Líbia é o país donde partem Africanos para a Europa atravessando o Mar Mediterrâneo arriscando a sua vida.
Há um consenso sobre "um estatuto especial" do Reino Unido no seio da UE depois da Grécia ter ponderado a sua posição que consistia em ver os Estados membros desta instituição europeia manterem abertas as suas fronteiras.
Países como a Hungria, a Áustria, entre outros, ainda mantêm arames farrapados nas suas fronteiras para impedir fluxos migratórios vindos da Síria, e do Iraque, bem como do Sudão, da Eritreia e da Somália, de penetrarem nos seus territórios depois de terem caminhado pela chamada "estrada dos Balcãs" antes de chegar à Grécia, porta do Espaço Schengen.
O encerramento destas fronteiras pode implicar a eclosão do Espaço Schengen que, há 30 anos, garante a livre circulação de pessoas e bens no interior dos Estados signatários do acordo de Schengen.
O descontentamento não deixa de aumentar na Alemanha, país que já acolheu mais dum milhão de refugiados vindos da Síria, do Iraque, do Afeganistão e do Corno de África.
O primeiro-ministro francês, Manuels Valls, já anunciou que França já não vai acolher refugiados ao passo que a Dinamarca e a Suécia já restabeleceram postos de controlo nas fronteiras em violação do acordo de Schengen.
A próxima cimeira europeia consagrada à imigração pode carimbar portanto a cessação do Acordo de Schengen.
-0- PANA AK/IS/MAR/DD 23fev2016