PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bruxelas acolhe Cimeira Europeia sobre crise de imigração
Bruxelas, Bélgica (PANA) – A Cimeira dos Chefes de Estados e Governos da União Europeia (UE) sobre imigração, prevista para quinta-feira em Bruxelas, pode culminar num fracasso por causa das enormes divergências entre os Estados-membros, nomeadamente sobre as quotas obrigatórias de repartição de migrantes.
Enquanto França rejeita a imposição de quota obrigatória por Estado-membro, a Itália, país que acolhe o maior número de migrantes que atravessaram o Mar Mediterrâneo, ameaça emitir cartões de estadia europeia a todos os migrantes no seu território, que poderiam permitir a eles deslocar-se a qualquer país europeu.
Há vários dias, as forças da ordem francesas e italianas estão face a face na fronteira onde uma centena de migrantes, sobretudo africanos, estão bloqueados do lado italiano depois de serem expulsos de França onde eles tentam penetrar após a travessia de comboio do limite entre os dois países fronteiriços.
Por outro lado, a Itália pede que os barcos que salvaram no Mar Mediterrâneo os imigrantes clandestinos os transportem para o país do qual o barco tem pavilhão e não para o território italiano.
Apenas segunda-feira última, dois mil e 500 migrantes clandestinos partidos das costas líbias foram transportados para a Itália pelos navios europeus que participam na operação Triton de salvamento de migrantes no Mediterrâneo.
A União Europeia lançou, segunda-feira, a operação EUNAVFOR MED, que a partir da próxima semana deve lançar raides contra as embarcações utilizadas pelos passadores para transportar os migrantes clandestinos.
Cenas emocionantes decorrem nestas embarcações que transportam mulheres grávidas, bebés de apenas alguns dias e os seus pais.
Depois de encontrarem, segunda-feira, uma via para a solução da crise da dívida grega de mais de 300 biliões de euros, os líderes europeus podem confrontar-se, quinta-feira, a uma parede sobre a crise da imigração, consequência catastrófica da guerra lançada em 2011 contra Muamar Kadafi da Líbia, assassinado durante uma atroz linchagem após raides aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
-0- PANA AK/IS/FK/TON 24junho2015
Enquanto França rejeita a imposição de quota obrigatória por Estado-membro, a Itália, país que acolhe o maior número de migrantes que atravessaram o Mar Mediterrâneo, ameaça emitir cartões de estadia europeia a todos os migrantes no seu território, que poderiam permitir a eles deslocar-se a qualquer país europeu.
Há vários dias, as forças da ordem francesas e italianas estão face a face na fronteira onde uma centena de migrantes, sobretudo africanos, estão bloqueados do lado italiano depois de serem expulsos de França onde eles tentam penetrar após a travessia de comboio do limite entre os dois países fronteiriços.
Por outro lado, a Itália pede que os barcos que salvaram no Mar Mediterrâneo os imigrantes clandestinos os transportem para o país do qual o barco tem pavilhão e não para o território italiano.
Apenas segunda-feira última, dois mil e 500 migrantes clandestinos partidos das costas líbias foram transportados para a Itália pelos navios europeus que participam na operação Triton de salvamento de migrantes no Mediterrâneo.
A União Europeia lançou, segunda-feira, a operação EUNAVFOR MED, que a partir da próxima semana deve lançar raides contra as embarcações utilizadas pelos passadores para transportar os migrantes clandestinos.
Cenas emocionantes decorrem nestas embarcações que transportam mulheres grávidas, bebés de apenas alguns dias e os seus pais.
Depois de encontrarem, segunda-feira, uma via para a solução da crise da dívida grega de mais de 300 biliões de euros, os líderes europeus podem confrontar-se, quinta-feira, a uma parede sobre a crise da imigração, consequência catastrófica da guerra lançada em 2011 contra Muamar Kadafi da Líbia, assassinado durante uma atroz linchagem após raides aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
-0- PANA AK/IS/FK/TON 24junho2015