PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bruma seca volta a obrigar ao cancelamento de voos inter-ilhas em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – O fenómeno atmosférico da bruma seca, resultante da nuvem de poeira proveniente do deserto da Sara e que cobre o arquipélago por esta altura do ano, voltou a provocar, segunda-feira, o cancelamento das ligações aéreas domésticas em Cabo Verde, apurou a PANA na cidade da Praia.
Os efeitos da bruma seca voltaram a fazer-se sentir, apesar de, no ano passado, o ministro da Economia, José Gonçalves, ter garantido que a aquisição e instalação dos equipamentos estava, na altura, em fase avançada, num processo que seria concluído durante o primeiro trimestre deste ano.
“A solução está numa fase de simulação e, logo depois, há uma fase de voos experimentais para testar o equipamento por via satélite”, disse na altura José Gonçalves, assegurando que, em 2017, não seria “por razões de bruma seca que deixará de haver voos para São Vicente e Boavista”.
Segundo ele, o problema estaria resolvido nesses dois aeroportos de maior movimento no país, com a entrada em funcionamento do sistema de navegação por satélite que permitiria aterragens em condições de fraca visibilidade como as verificadas na segunda-feira.
A transportadora aérea Binter Cabo Verde, a única que garante atualmente as ligações entre as ilhas do arquipélago após a retirada da TACV em agosto passado, cancelou ligações para Boa Vista, Fogo, São Nicolau e Maio por causa da “baixa visibilidade causada pela bruma seca que vem afetando todo o território nacional”.
A decisão de suspender as ligações foi justificada pela companhia aérea com a falta de visibilidade que está a ser provocada pela bruma seca que afeta quase todo o território nacional e que obrigou ao cancelamento de um total de oito voos domésticos.
Também, um avião da transportadora portuguesa TAP, proveniente de Lisboa, com destino a São Vicente, teve de ser desviado para a cidade da Praia, a capital, devido à impossibilidade de aterrar no aeroporto internacional Cesária Évora.
-0- PANA CS/IZ 14nov2017
Os efeitos da bruma seca voltaram a fazer-se sentir, apesar de, no ano passado, o ministro da Economia, José Gonçalves, ter garantido que a aquisição e instalação dos equipamentos estava, na altura, em fase avançada, num processo que seria concluído durante o primeiro trimestre deste ano.
“A solução está numa fase de simulação e, logo depois, há uma fase de voos experimentais para testar o equipamento por via satélite”, disse na altura José Gonçalves, assegurando que, em 2017, não seria “por razões de bruma seca que deixará de haver voos para São Vicente e Boavista”.
Segundo ele, o problema estaria resolvido nesses dois aeroportos de maior movimento no país, com a entrada em funcionamento do sistema de navegação por satélite que permitiria aterragens em condições de fraca visibilidade como as verificadas na segunda-feira.
A transportadora aérea Binter Cabo Verde, a única que garante atualmente as ligações entre as ilhas do arquipélago após a retirada da TACV em agosto passado, cancelou ligações para Boa Vista, Fogo, São Nicolau e Maio por causa da “baixa visibilidade causada pela bruma seca que vem afetando todo o território nacional”.
A decisão de suspender as ligações foi justificada pela companhia aérea com a falta de visibilidade que está a ser provocada pela bruma seca que afeta quase todo o território nacional e que obrigou ao cancelamento de um total de oito voos domésticos.
Também, um avião da transportadora portuguesa TAP, proveniente de Lisboa, com destino a São Vicente, teve de ser desviado para a cidade da Praia, a capital, devido à impossibilidade de aterrar no aeroporto internacional Cesária Évora.
-0- PANA CS/IZ 14nov2017