PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Brazzaville regista 900 casos de Chikungunya
Brazzaville, Congo (PANA) - Pelo menos 900 casos de Chikungunya foram registados há alguns dias nos bairros de Bacongo e Makelékélé, no sul da capital congolesa, Brazzaville, revelou o diretor-geral da Saúde, Alexis Elira Dokekias.
"Dos 900 casos que registamos, não há mortos, existem pacientes com sintomas maiores e intermediários", explicou Dokékias, apelando à população para não ceder ao pânico, e que foi criado um dispositivo para um acesso fácil ao tratamento.
Os doentes apresentam lesões a nível da pele e queixam-se das dores de cabeça, das dores musculares ou articulares e sofrem de grande cansaço geral, disse Dokékias, precisando que não se trata de um "paludismo robuste", resistente, como o levou a crer o rumor na cidade, mas sim "duma infeção viral ligada ao vírus Chikungunya, um micróbio proveniente duma variedade de mosquito que prolifera no meio onde a água estagna".
"O que acontece não é paludismo. O laboratório regional de Libreville, no Gabão, pude identificar, sobre recolhas que efetuámos no âmbito da resposta ra este aumento, que é o do vírus Chikungunya", insistiu Dokékias.
"Estamos face a uma epidemia circunscrita. O tratamento basea-se essencialmente na tomada de paracetamol, na hidratação dos pacientes e, sobretudo, é preciso desaconselhar a tomada de alguns medicamentos como a aspirina, os anti-inflamatórios que podem favorecer a forma hemorrágica da doença", sublinhou, anunciando uma próxima campanha de "desinsectização" na cidade,"com base em substâncias não nocivas para o ser humano".
"A desinsectização, o saneamento do ambiente" são os meios preventivos recomendados pelo r Dokékias para travar a epidemia do Chikungunya de que já afetaram "vários Estados africanos, entre os quais o Mali, o Senegal, a Côte d’Ivoire, o Cabo Verde e o Gabão".
-0- PANA MB/JSG/IBA/CJB/DD 14junho2011
"Dos 900 casos que registamos, não há mortos, existem pacientes com sintomas maiores e intermediários", explicou Dokékias, apelando à população para não ceder ao pânico, e que foi criado um dispositivo para um acesso fácil ao tratamento.
Os doentes apresentam lesões a nível da pele e queixam-se das dores de cabeça, das dores musculares ou articulares e sofrem de grande cansaço geral, disse Dokékias, precisando que não se trata de um "paludismo robuste", resistente, como o levou a crer o rumor na cidade, mas sim "duma infeção viral ligada ao vírus Chikungunya, um micróbio proveniente duma variedade de mosquito que prolifera no meio onde a água estagna".
"O que acontece não é paludismo. O laboratório regional de Libreville, no Gabão, pude identificar, sobre recolhas que efetuámos no âmbito da resposta ra este aumento, que é o do vírus Chikungunya", insistiu Dokékias.
"Estamos face a uma epidemia circunscrita. O tratamento basea-se essencialmente na tomada de paracetamol, na hidratação dos pacientes e, sobretudo, é preciso desaconselhar a tomada de alguns medicamentos como a aspirina, os anti-inflamatórios que podem favorecer a forma hemorrágica da doença", sublinhou, anunciando uma próxima campanha de "desinsectização" na cidade,"com base em substâncias não nocivas para o ser humano".
"A desinsectização, o saneamento do ambiente" são os meios preventivos recomendados pelo r Dokékias para travar a epidemia do Chikungunya de que já afetaram "vários Estados africanos, entre os quais o Mali, o Senegal, a Côte d’Ivoire, o Cabo Verde e o Gabão".
-0- PANA MB/JSG/IBA/CJB/DD 14junho2011
