PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Brazzaville acolhe Comissão Mista Angola-Congo em Setembro
Brazzaville- Congo (PANA) -- A Comissão Mista Angola-Congo realizar-se-á em Setembro próximo em Brazzaville, anunciou quinta-feira na capital congolesa o ministro congolês dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Basile Ikouébé, citado pela Agência Congolesa de Notícias (ACI).
Ikouébé declarou que o encontro versará nomeadamente sobre questões ligadas às fronteiras entre os dois países, de acordo com a fonte.
Sobre recentes incursões de certos elementos das Forças Armadas Angolanas em território congolês, ele disse no entanto não haver contencioso fronteiriço entre os dois países.
O chefe da diplomacia congolesa reconheceu todavia haver, de vez em quando, uma incursão de elementos angolanos em território congolês, precisamente na aldeia de Pangui, no distrito de Kimongo, na região de Niari, no sul do país.
Esta situação, prosseguiu, foi registada logo depois do ataque contra um autocarro que transportava jogadores togoleses que deviam participar no Campeonato Africanao das Nações (CAN) decorrido em Angola de 10 a 31 de Janeiro último.
Uma delegação congolesa, composta pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional e do Interior e Descentralização, esteve recentemente em Luanda, a capital de Angola, revelou Ikouébé.
"Tivemos reuniões frutuosas e amigáveis", garantiu o ministro, sublinhando que "fomos compreendidos e é preciso ter em conta as preocupações das nossas populações".
O chefe da diplomacia congolesa acrescentou que as discussões entre as duas partes incidiram nomeadamente sobre a delimitação das fronteiras marítima e terrestre, bem como sobre a nítida clarificação e interpretação dos mapas e textos deixados pelos colonizadores.
Ele indicou que um acordo de segurança foi assinado em Junho último em Soyo, na província angola de Zaíre (Norte).
Ikouébé frisou que "a questão das fronteiras entre Angola e o Congo é complexa na medida em que as populações coabitam e que as fronteiras não estão delimitadas com arames farpados".
Ikouébé declarou que o encontro versará nomeadamente sobre questões ligadas às fronteiras entre os dois países, de acordo com a fonte.
Sobre recentes incursões de certos elementos das Forças Armadas Angolanas em território congolês, ele disse no entanto não haver contencioso fronteiriço entre os dois países.
O chefe da diplomacia congolesa reconheceu todavia haver, de vez em quando, uma incursão de elementos angolanos em território congolês, precisamente na aldeia de Pangui, no distrito de Kimongo, na região de Niari, no sul do país.
Esta situação, prosseguiu, foi registada logo depois do ataque contra um autocarro que transportava jogadores togoleses que deviam participar no Campeonato Africanao das Nações (CAN) decorrido em Angola de 10 a 31 de Janeiro último.
Uma delegação congolesa, composta pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, da Defesa Nacional e do Interior e Descentralização, esteve recentemente em Luanda, a capital de Angola, revelou Ikouébé.
"Tivemos reuniões frutuosas e amigáveis", garantiu o ministro, sublinhando que "fomos compreendidos e é preciso ter em conta as preocupações das nossas populações".
O chefe da diplomacia congolesa acrescentou que as discussões entre as duas partes incidiram nomeadamente sobre a delimitação das fronteiras marítima e terrestre, bem como sobre a nítida clarificação e interpretação dos mapas e textos deixados pelos colonizadores.
Ele indicou que um acordo de segurança foi assinado em Junho último em Soyo, na província angola de Zaíre (Norte).
Ikouébé frisou que "a questão das fronteiras entre Angola e o Congo é complexa na medida em que as populações coabitam e que as fronteiras não estão delimitadas com arames farpados".