PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Brasil suspende doação anual de cerca 200 mil dólares de antirretrovirais a São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O governo brasileiro, cortou o fornecimento de antirretrovirais para o tratamento da sida em São Tomé e Príncipe, devido à crise financeira com que o mesmo país está confrontado, soube-se de fonte oficial em São Tomé.
A decisão do governo brasileiro foi comunicada ao Estado santomense através da sua embaixada em São Tomé e Príncipe.
“Este ano foi impossível Brasil fornecer-nos medicamentos como o vinha fazendo”, lamentou
Bonifácio Sousa, diretor do Programa Nacional de Luta conta Sida e Hepatite B, frisando que o Estado santomense já se comprometeu a assumir a compra dos antirretrovirais (AVR).
Afirmou no entanto que o Brasil não está patenteado para produzir estes ARV e que os compra para oferecer ao sistema nacional de saúde de São Tomé mas que, com o agravamento da crise financeira, este se viu impossibilitado de continuar com a doação.
Este médico indicou por outro lado que, não obstante o corte de fornecimento, não haverá rotura de estoque, pois, garantiu, existem antirretrovirais para os próximos dezoito meses.
“Ajuda anual que o Brasil fazia, segundo estimativas, é avaliada em cerca de 200 mil dólares”, informou o médico.
Com apoio da Cooperação Brasileira, o tratamento antirretroviral começou nas ilhas de São Tomé e Príncipe, de 180 mil habitantes em 2005, onde atualmente se encontram em tratamento cerca de 557 pacientes.
Com o agravamento dos custos para os cofres do Estado, Bonifácio Sousa fez saber que o pais está impedido de executar uma das estratégias da Organização Mundial de Saúde (OMS) que recomenta aos Estados para submeterem ao tratamento antirretroviral os seropositivos diagnosticados com o vírus.
De acordo com os estudos realizados em 2014, “houve uma diminuição de VIH/SIDA, uma vez que em 2008-2009, houve a prevalência na população geral era de 1,5 porcento enquanto em 2014 é de 0,5 porcento.”
O primeiro caso de sida foi registado em 1980, sendo a ilha do Príncipe a região onde existe um número elevado de pessoas infetadas, ao passo que a promiscuidade é um dos principais factores, disse diretor do Programa Nacional de Luta conta Sida e Hepatite B, com base em dados oficiais .
Considerou como boa a taxa de distribuição dos preservativos, admitindo no entanto, em entrevista à televisão estatal, que a taxa de utilização dos mesmos é baixa, deplorando ao mesmo tempo a má utilização destes artefatos.
“Ate ao primeiro trimestre de 2016, até agora estamos em 78 porcento de cobertura”, informou
Bonifácio Sousa. indicando que cerca de quarenta profissionais de saúde estão preparados para atender doentes e seropositivos.
-0- PANA RMG/DD 09out2016
A decisão do governo brasileiro foi comunicada ao Estado santomense através da sua embaixada em São Tomé e Príncipe.
“Este ano foi impossível Brasil fornecer-nos medicamentos como o vinha fazendo”, lamentou
Bonifácio Sousa, diretor do Programa Nacional de Luta conta Sida e Hepatite B, frisando que o Estado santomense já se comprometeu a assumir a compra dos antirretrovirais (AVR).
Afirmou no entanto que o Brasil não está patenteado para produzir estes ARV e que os compra para oferecer ao sistema nacional de saúde de São Tomé mas que, com o agravamento da crise financeira, este se viu impossibilitado de continuar com a doação.
Este médico indicou por outro lado que, não obstante o corte de fornecimento, não haverá rotura de estoque, pois, garantiu, existem antirretrovirais para os próximos dezoito meses.
“Ajuda anual que o Brasil fazia, segundo estimativas, é avaliada em cerca de 200 mil dólares”, informou o médico.
Com apoio da Cooperação Brasileira, o tratamento antirretroviral começou nas ilhas de São Tomé e Príncipe, de 180 mil habitantes em 2005, onde atualmente se encontram em tratamento cerca de 557 pacientes.
Com o agravamento dos custos para os cofres do Estado, Bonifácio Sousa fez saber que o pais está impedido de executar uma das estratégias da Organização Mundial de Saúde (OMS) que recomenta aos Estados para submeterem ao tratamento antirretroviral os seropositivos diagnosticados com o vírus.
De acordo com os estudos realizados em 2014, “houve uma diminuição de VIH/SIDA, uma vez que em 2008-2009, houve a prevalência na população geral era de 1,5 porcento enquanto em 2014 é de 0,5 porcento.”
O primeiro caso de sida foi registado em 1980, sendo a ilha do Príncipe a região onde existe um número elevado de pessoas infetadas, ao passo que a promiscuidade é um dos principais factores, disse diretor do Programa Nacional de Luta conta Sida e Hepatite B, com base em dados oficiais .
Considerou como boa a taxa de distribuição dos preservativos, admitindo no entanto, em entrevista à televisão estatal, que a taxa de utilização dos mesmos é baixa, deplorando ao mesmo tempo a má utilização destes artefatos.
“Ate ao primeiro trimestre de 2016, até agora estamos em 78 porcento de cobertura”, informou
Bonifácio Sousa. indicando que cerca de quarenta profissionais de saúde estão preparados para atender doentes e seropositivos.
-0- PANA RMG/DD 09out2016