PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Brasil pede apoio de Cabo Verde para liderança da OMC
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Brasil pediu o apoio de Cabo Verde ao seu candidato, Roberto Azevedo, na eleição para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), um processo seletivo previsto entre abril e maio próximos, soube a PANA na capital cabo-verdiana de fonte diplomática.
O candidato e embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo, foi recebido segunda-feira em audiências sucessivas pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, e pelo Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
No final do encontro com o chefe do Governo cabo-verdiano, o diplomata brasileiro recordou que o Brasil apoiou Cabo Verde no processo de adesão à OMC, concretizada a 23 de julho de 2008.
Disse ser sua convicção que os dois países vão continuar a trabalhar juntos para que os projetos cabo-verdianos de “inserção na economia mundial de se situar como um 'hub' de serviços, um portal para África, se realizem também".
Roberto Azevedo, que recusou comentar se Cabo Verde apoia ou não a sua candidatura, admitiu, entretanto, que a conversa com José Maria Neves foi "ótima" e que "não podia ter corrido melhor".
O diplomata brasileiro, que há mais de 15 anos acompanha as negociações comerciais internacionais, disse que se for eleito para o cargo será "uma boa notícia" para Cabo Verde porque uma das suas preocupações é "assegurar" que a OMC "responda melhor" às economias pequenas, arquipelágicas, como é o caso de Cabo Verde, uma vez que, segundo ele, a organização tem um sistema “com uma cultura moldada pelos países grandes”.
“Pela história da organização, criado pelas grandes economias mundiais no pós-guerra, foram esses países que foram moldando e criando a cultura da organização", sustentou.
"Essa cultura precisa de evoluir para incluir no processo decisório as economias menores, que não são os grandes mercados, que não são as grandes prioridades dos movimentos de negociação comerciais, mas que têm de fazer parte do sistema e dele beneficiar. Seria um diretor-geral sensível a essa questão", concluiu.
O diplomata brasileiro, que veio a Cabo Verde procedente de Rabat (Marrocos), seguiu segunda-feira para Dakar (Senegal), no âmbito da sua digressão pelo continente africano, onde visitará ao longo da semana em média dois países por dia.
-0- PANA CS/TON 26fev2013
O candidato e embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo, foi recebido segunda-feira em audiências sucessivas pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, e pelo Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
No final do encontro com o chefe do Governo cabo-verdiano, o diplomata brasileiro recordou que o Brasil apoiou Cabo Verde no processo de adesão à OMC, concretizada a 23 de julho de 2008.
Disse ser sua convicção que os dois países vão continuar a trabalhar juntos para que os projetos cabo-verdianos de “inserção na economia mundial de se situar como um 'hub' de serviços, um portal para África, se realizem também".
Roberto Azevedo, que recusou comentar se Cabo Verde apoia ou não a sua candidatura, admitiu, entretanto, que a conversa com José Maria Neves foi "ótima" e que "não podia ter corrido melhor".
O diplomata brasileiro, que há mais de 15 anos acompanha as negociações comerciais internacionais, disse que se for eleito para o cargo será "uma boa notícia" para Cabo Verde porque uma das suas preocupações é "assegurar" que a OMC "responda melhor" às economias pequenas, arquipelágicas, como é o caso de Cabo Verde, uma vez que, segundo ele, a organização tem um sistema “com uma cultura moldada pelos países grandes”.
“Pela história da organização, criado pelas grandes economias mundiais no pós-guerra, foram esses países que foram moldando e criando a cultura da organização", sustentou.
"Essa cultura precisa de evoluir para incluir no processo decisório as economias menores, que não são os grandes mercados, que não são as grandes prioridades dos movimentos de negociação comerciais, mas que têm de fazer parte do sistema e dele beneficiar. Seria um diretor-geral sensível a essa questão", concluiu.
O diplomata brasileiro, que veio a Cabo Verde procedente de Rabat (Marrocos), seguiu segunda-feira para Dakar (Senegal), no âmbito da sua digressão pelo continente africano, onde visitará ao longo da semana em média dois países por dia.
-0- PANA CS/TON 26fev2013
