PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bons preços de cajueiro aumentam rendimentos de famílias na Guiné-Bissau, diz FMI
Bissau, Guiné-Bissau (PANA) – Os preços recorde do cajueiro aumentaram consideravelmente os rendimentos das famílias rurais na Guiné-Bissau, além de apoiar a atividade económica geral no país, indica uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que acaba de concluir uma visita de duas semanas à capital, Bissau.
Projetando-se no futuro, a equipa do FMI terminou a visita terça-feira última, sublinhando a importância, para o Governo, de fazer progressos na diversificação da economia e reduzir a sua dependência relativamente à exportação de nozes de cajueiro.
« Isto vai necessitar da promoção dum ambiente comercial atraente com uma regulamentação estável», declarou Tobias Rasmussen, chefe da delegação do FMI quando se reuniu o Governo sobre os desenvolvimentos do setor económico e bancário e as políticas necessárias para estabelecer bases para um desenvolvimento apoiado e um crescimento económico alargado.
No seu relatório de fim de missão, a que a PANA teve acesso, Rasmussen considerou que o programa económico do Governo apoiado pelo FMI está amplamente na boa via e que a missão é capaz de compreender as políticas necessárias para concluir o quarto exame da Facilidade de Crédito Alargado (FEC) em dezembro de 2017.
Sobre a aprovação do relatório sobre a consulta do artigo IV de 2017 e do quarto exame da FEC pelo Conselho de Administração do FMI, esquemas de cerca de quatro milhões e 300 mil dólares americanos estarão disponíveis para a Guiné-Bissau, declarou o responsável.
«A aplicação do programa para o quarto exame foi boa. A missão congratulou-se com o engajamento forte das autoridades para bons resultados do programa e seus objetivos que consistem em reforçar a estabilidade macroeconómica e avançar as reformas estruturantes para apoiar um crescimento económico forte e largo", lê-se no relatório.
Todos os critérios de proeza e os objetivos indicativos para o fim de junho de 2017 foram atingidos e progressos estruturantes foram realizados no domínio das reformas estruturantes” declarou Rasmuessen.
Segundo o documento, a atividade económica é dinâmica. O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) real para 2017 está agora prevista na ordem dos 5,5 porcento com uma inflação de 2 porcento e uma conta corrente externa globalmente equilibrada. Os bons resultados foram apoiados por preços recorde do cajueiro.
Uma gestão fiscal prudente e eficaz melhorou a situação orçamental e reforçou a estabilidade macroeconómica. Os esforços contínuos visando reforçar a mobilização dos rendimentos apoiados pela assistência técnica do FMI e outros parceiros, apoiaram uma tendência altista em geral das colheitas, realçou a instituição.
Acrescentou que o controlo das despesas foi reforçado por uma aplicação mais rigorosa das normas orçamentais e que a gestão da dívida se melhorou igualmente, nomeadamente consolidando empréstimos em curso dos bancos comerciais e anulando linhas de créditos.
A equipa do FMI sugeriu que os progressos da gestão das finanças públicas fossem alargados para incluirem uma revisão estrutural do setor público no seu conjunto, designadamente a reforma da sociedade de serviços públicos, como a EAGB (Empresa de Eletricidade e Águas de Guiné-Bissau), para melhorar o fornecimento destes dois bens preciosos.
-0- PANA AR/MA/MTA/IS/MAR/DD 05out2017
Projetando-se no futuro, a equipa do FMI terminou a visita terça-feira última, sublinhando a importância, para o Governo, de fazer progressos na diversificação da economia e reduzir a sua dependência relativamente à exportação de nozes de cajueiro.
« Isto vai necessitar da promoção dum ambiente comercial atraente com uma regulamentação estável», declarou Tobias Rasmussen, chefe da delegação do FMI quando se reuniu o Governo sobre os desenvolvimentos do setor económico e bancário e as políticas necessárias para estabelecer bases para um desenvolvimento apoiado e um crescimento económico alargado.
No seu relatório de fim de missão, a que a PANA teve acesso, Rasmussen considerou que o programa económico do Governo apoiado pelo FMI está amplamente na boa via e que a missão é capaz de compreender as políticas necessárias para concluir o quarto exame da Facilidade de Crédito Alargado (FEC) em dezembro de 2017.
Sobre a aprovação do relatório sobre a consulta do artigo IV de 2017 e do quarto exame da FEC pelo Conselho de Administração do FMI, esquemas de cerca de quatro milhões e 300 mil dólares americanos estarão disponíveis para a Guiné-Bissau, declarou o responsável.
«A aplicação do programa para o quarto exame foi boa. A missão congratulou-se com o engajamento forte das autoridades para bons resultados do programa e seus objetivos que consistem em reforçar a estabilidade macroeconómica e avançar as reformas estruturantes para apoiar um crescimento económico forte e largo", lê-se no relatório.
Todos os critérios de proeza e os objetivos indicativos para o fim de junho de 2017 foram atingidos e progressos estruturantes foram realizados no domínio das reformas estruturantes” declarou Rasmuessen.
Segundo o documento, a atividade económica é dinâmica. O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) real para 2017 está agora prevista na ordem dos 5,5 porcento com uma inflação de 2 porcento e uma conta corrente externa globalmente equilibrada. Os bons resultados foram apoiados por preços recorde do cajueiro.
Uma gestão fiscal prudente e eficaz melhorou a situação orçamental e reforçou a estabilidade macroeconómica. Os esforços contínuos visando reforçar a mobilização dos rendimentos apoiados pela assistência técnica do FMI e outros parceiros, apoiaram uma tendência altista em geral das colheitas, realçou a instituição.
Acrescentou que o controlo das despesas foi reforçado por uma aplicação mais rigorosa das normas orçamentais e que a gestão da dívida se melhorou igualmente, nomeadamente consolidando empréstimos em curso dos bancos comerciais e anulando linhas de créditos.
A equipa do FMI sugeriu que os progressos da gestão das finanças públicas fossem alargados para incluirem uma revisão estrutural do setor público no seu conjunto, designadamente a reforma da sociedade de serviços públicos, como a EAGB (Empresa de Eletricidade e Águas de Guiné-Bissau), para melhorar o fornecimento destes dois bens preciosos.
-0- PANA AR/MA/MTA/IS/MAR/DD 05out2017