PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Bolsistas pedem intervenção do Governo nigeriano para salvar mercado
Lagos- Nigéria (PANA) -- Preocupados com a diminuição contínua dos preços das acções na Bolsa da Ngéria, a Nigerian Stock Exchange (NSE), devida em parte à crise económica global, os accionistas nigerianos pediram a intervenção do Governo para salvar o mercado.
"É um período de crise pois ela afecta a economia.
Eu penso que alguns bancos têm um problema de liquidez, o Governo deve conceder empréstimos com uma taxa de juro baixa a fim de que ele esteja em condições de ajudar os investidores endividados, nomeadamente cambistas", declararam sob a égide da Associação dos Accionistas da Nigéria.
Os investidores perderam, a nível do mercado nigeriano, várias centenas de biliões de nairas ($ 1=148 mil nairas) desde que a queda do mercado começou em Março último, marcada por uma diminuição ao seu nível mais fraco da maioria das acções.
"No encerramento quarta-feira das transacções, a capitalização bolsista diminuiu para cinco biliões 100 milhões de nairas contra cinco biliões 158 milhões de nairas registados na véspera, ao passo que o índice do mercado estava na mesma situação.
Os peritos financeiros estimam que uma das principais razões deste recuo é a retirada maciça efectuada pelos gestores de fundos estrangeiros para resolver a crise financeira local, provocando assim um problema de liquidez para os bancos.
Alguns accionistas denunciam igualmente a incapacidade dos fiscalizadores do mercado de tranquilizar os investidores imediatamente após o início da crise e a ausência de supervisão eficaz por parte da Securities and Exchange Commission (Comissão de Câmbios e Bolsas) e da Nigerian Stocks Exchange (NSE) - Bolsa da Nigéria.
Mas o presidente da NSE, Oba Otudeko, disse num recente briefing que a sua instituição está consciente das suas responsabilidades e tomou medidas para inverter este quadro através de diferentes medidas, tais como a introdução de detentores de mercado.
"Estamos confrontados uma catástrofe maior que poderá provocar um outro problema se não for resolvida correctamente.
O Governo não deve alegar que não tem fundos devido à diminuição dos preços do petróleo bruto no mercado internacional.
Muitos Governos na Europa e na América intervêm para salvar empregos.
O nosso próprio caso não deve ser uma excepção", considerou Adeboye Onyiwinde, um banqueiro aposentado.
Um outro accionista, Oladipo Yemitan, deplorou a saturação do mercado devida às "vendas infundadas" e à ausência de compradores por falta de dinheiro.
"Há dois meses, eu tinha dificuldades, portanto contactei o meu corretor para vender as minhas acções mas não havia compradores.
Então o Governo deve ajudar os investidores emprestando-lhes fundos para lhes permitir adquirirem acções a fim de estabilizar o mercado", disse Yemitan, preconizando "a honestidade no sistema".
Ele denunciou ainda "muita corrupção" instando consequentemente os fiscalizadores a cumprirem eficazmente com o seu trabalho, mudarem o sistema e estudarem muito bem seus livros.
"É um período de crise pois ela afecta a economia.
Eu penso que alguns bancos têm um problema de liquidez, o Governo deve conceder empréstimos com uma taxa de juro baixa a fim de que ele esteja em condições de ajudar os investidores endividados, nomeadamente cambistas", declararam sob a égide da Associação dos Accionistas da Nigéria.
Os investidores perderam, a nível do mercado nigeriano, várias centenas de biliões de nairas ($ 1=148 mil nairas) desde que a queda do mercado começou em Março último, marcada por uma diminuição ao seu nível mais fraco da maioria das acções.
"No encerramento quarta-feira das transacções, a capitalização bolsista diminuiu para cinco biliões 100 milhões de nairas contra cinco biliões 158 milhões de nairas registados na véspera, ao passo que o índice do mercado estava na mesma situação.
Os peritos financeiros estimam que uma das principais razões deste recuo é a retirada maciça efectuada pelos gestores de fundos estrangeiros para resolver a crise financeira local, provocando assim um problema de liquidez para os bancos.
Alguns accionistas denunciam igualmente a incapacidade dos fiscalizadores do mercado de tranquilizar os investidores imediatamente após o início da crise e a ausência de supervisão eficaz por parte da Securities and Exchange Commission (Comissão de Câmbios e Bolsas) e da Nigerian Stocks Exchange (NSE) - Bolsa da Nigéria.
Mas o presidente da NSE, Oba Otudeko, disse num recente briefing que a sua instituição está consciente das suas responsabilidades e tomou medidas para inverter este quadro através de diferentes medidas, tais como a introdução de detentores de mercado.
"Estamos confrontados uma catástrofe maior que poderá provocar um outro problema se não for resolvida correctamente.
O Governo não deve alegar que não tem fundos devido à diminuição dos preços do petróleo bruto no mercado internacional.
Muitos Governos na Europa e na América intervêm para salvar empregos.
O nosso próprio caso não deve ser uma excepção", considerou Adeboye Onyiwinde, um banqueiro aposentado.
Um outro accionista, Oladipo Yemitan, deplorou a saturação do mercado devida às "vendas infundadas" e à ausência de compradores por falta de dinheiro.
"Há dois meses, eu tinha dificuldades, portanto contactei o meu corretor para vender as minhas acções mas não havia compradores.
Então o Governo deve ajudar os investidores emprestando-lhes fundos para lhes permitir adquirirem acções a fim de estabilizar o mercado", disse Yemitan, preconizando "a honestidade no sistema".
Ele denunciou ainda "muita corrupção" instando consequentemente os fiscalizadores a cumprirem eficazmente com o seu trabalho, mudarem o sistema e estudarem muito bem seus livros.