PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Boko Haram rejeita discussão com Governo nigeriano
Lagos, Nigéria (PANA) – A seita islamita Boko Haram negou outra oferta de diálogo do Governo nigeriano, após a mediação fracassada das últimas duas semanas.
"De facto, rejeitamos qualquer negociação possível. Não vamos responder a nenhum apelo à negociação. Que as forças governamentais façam o que pensam poder fazer, enquanto utilizamos os nossos meios para fazer o que podemos", disse o porta-voz da seita, Abul Qaga, citado quarta-feira pela imprensa.
"Se o Governo pensa que a detenção dos nossos membros vai desanimar-nos, que continue a deter e a matar os nossos membros", prosseguiu.
O presidente do Supremo Conselho para a Charia na Nigéria (SCSN), Ibrahim Datti Ahmad, que efetuava uma missão de mediação entre o Governo e a seita, anunciou sábado num comunicado que renunciava à sua missão devido à fuga sobre as discussões nos mídias.
"Esta situação embaraçou-nos muito e criou dúvidas nos nossos espíritos sobre a sinceridade do campo governamental, enquanto as discussões deviam ser muito confidenciais para obter um bom resultado", denunciou Ahmad num comunicado.
Qaga pediu a todos os muçulmanos "nesta parte do mundo" a associarem-se à luta para a restauração do Califado de Usman Dan Fodio, assegurando que a seita não vai renunciar enquanto o Estado islamita não for criado na Nigéria.
Desde o lançamento da sua campanha de violência em 2009, a seita matou mais de mil 200 pessoas, a maioria delas no norte da Nigéria com maioria muçulmana, de acordo com o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, o general Oluseyin Petinrin.
Segundo as informações divulgadas pelos mídias locais, a seita disse – antes do fracasso das negociações – que aceitaria um cessar-fogo de três meses se todos os seus membros presos fossem libertados.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/CJB/TON 21mar2012
"De facto, rejeitamos qualquer negociação possível. Não vamos responder a nenhum apelo à negociação. Que as forças governamentais façam o que pensam poder fazer, enquanto utilizamos os nossos meios para fazer o que podemos", disse o porta-voz da seita, Abul Qaga, citado quarta-feira pela imprensa.
"Se o Governo pensa que a detenção dos nossos membros vai desanimar-nos, que continue a deter e a matar os nossos membros", prosseguiu.
O presidente do Supremo Conselho para a Charia na Nigéria (SCSN), Ibrahim Datti Ahmad, que efetuava uma missão de mediação entre o Governo e a seita, anunciou sábado num comunicado que renunciava à sua missão devido à fuga sobre as discussões nos mídias.
"Esta situação embaraçou-nos muito e criou dúvidas nos nossos espíritos sobre a sinceridade do campo governamental, enquanto as discussões deviam ser muito confidenciais para obter um bom resultado", denunciou Ahmad num comunicado.
Qaga pediu a todos os muçulmanos "nesta parte do mundo" a associarem-se à luta para a restauração do Califado de Usman Dan Fodio, assegurando que a seita não vai renunciar enquanto o Estado islamita não for criado na Nigéria.
Desde o lançamento da sua campanha de violência em 2009, a seita matou mais de mil 200 pessoas, a maioria delas no norte da Nigéria com maioria muçulmana, de acordo com o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, o general Oluseyin Petinrin.
Segundo as informações divulgadas pelos mídias locais, a seita disse – antes do fracasso das negociações – que aceitaria um cessar-fogo de três meses se todos os seus membros presos fossem libertados.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/CJB/TON 21mar2012