PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Boko Haram rapta 592 pessoas em 2014 na Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) - Pelo menos 592 pessoas foram raptadas pelo grupo islamita Boko Haram em 2014, a maioria das quais raparigas, rapazes e mulheres, revela o jornal local "Punch".
O jornal precisa que entre eles figuram as 276 alunas raptadas a 14 de abril último no Colégio Secundário Público em Chibok, no Estado de Borno (nordeste). Este rapto, que constitui o primeiro dos nove sequestros perpetrados pela Boko Haram este ano, suscitou a indignação da comunidade internacional.
A maioria dos raptos foi registado no Estado de Borno, incluindo o da esposa do vice-primeiro-ministro camaronês, Amadou Ali, e pelo menos três outras pessoas mortas num ataque contra a sua casa em Kolofata, no norte dos Camarões.
A seita Boko Haram sequestrou, a 5 de maio último, 11 outras raparigas nas comunidades de Warabe e de Wala na localidade do Governo local de Borno Chibok, matando quase 300 pessoas em Gamboru Ngala, uma cidade fronteiriça com os Camarões.
Em junho último, presumíveis insurretos da Boko Haram raptaram quase 20 mulheres e três homens perto de Chibok. Mais tarde, durante o mesmo mês, os insurretos sequestraram mais de 60 mulheres e raparigas bem como 31 rapazes.
Um outro ataque perpetrado a 10 de agosto último permitiu aos insurretos recrutar à força 100 rapazes e jovens em Doron Bags, uma aldeia do Estado de Borno. A 23 de outubro último, um novo grupo de 40 raparigas foi raptado pela seita em Borno.
Num outro ataque perpetrado alguns dias mais tarde, os insurretos mataram 17 pessoas e raptaram 30 rapazes e raparigas na localidade do Governo local de Maffa, em Borno. O último dos raptos aconteceu no início de dezembro corrente, enquanto supostos membros de Boko sequestraram mais de 20 raparigas em Lassa.
A organização Human Rights Watch (HRW) identificou a pobreza generalizada, a corrupção, os abusos das forças de segurança e a impunidade de longa data para uma série de crimes que criaram um clima favorável para o desenvolvimento de grupos armados militantes tal como o Boko Haram.
Apesar da declaração do Presidente nigeriano Goodluck Jonathan dum estado de emergência nos Estados do nordeste de Borno, Adamawa e Yobe - os Estados mais afetados no país em maio de 2013 - o ritmo dos ataques da seita intensificou-se.
Num relatório publicado a 4 de outubro de 2014, intitulado "Estas Semanas Terríveis no seu Campo : Boko Haram Violência contra as Mulheres e Raparigas no Nordeste da Nigéria", a HRW declarou que mais de 500 mulheres e crianças foram raptadas desde 2009.
-0- PANA VAO/ASA/BEH/FK/TON 28 dez 2014
O jornal precisa que entre eles figuram as 276 alunas raptadas a 14 de abril último no Colégio Secundário Público em Chibok, no Estado de Borno (nordeste). Este rapto, que constitui o primeiro dos nove sequestros perpetrados pela Boko Haram este ano, suscitou a indignação da comunidade internacional.
A maioria dos raptos foi registado no Estado de Borno, incluindo o da esposa do vice-primeiro-ministro camaronês, Amadou Ali, e pelo menos três outras pessoas mortas num ataque contra a sua casa em Kolofata, no norte dos Camarões.
A seita Boko Haram sequestrou, a 5 de maio último, 11 outras raparigas nas comunidades de Warabe e de Wala na localidade do Governo local de Borno Chibok, matando quase 300 pessoas em Gamboru Ngala, uma cidade fronteiriça com os Camarões.
Em junho último, presumíveis insurretos da Boko Haram raptaram quase 20 mulheres e três homens perto de Chibok. Mais tarde, durante o mesmo mês, os insurretos sequestraram mais de 60 mulheres e raparigas bem como 31 rapazes.
Um outro ataque perpetrado a 10 de agosto último permitiu aos insurretos recrutar à força 100 rapazes e jovens em Doron Bags, uma aldeia do Estado de Borno. A 23 de outubro último, um novo grupo de 40 raparigas foi raptado pela seita em Borno.
Num outro ataque perpetrado alguns dias mais tarde, os insurretos mataram 17 pessoas e raptaram 30 rapazes e raparigas na localidade do Governo local de Maffa, em Borno. O último dos raptos aconteceu no início de dezembro corrente, enquanto supostos membros de Boko sequestraram mais de 20 raparigas em Lassa.
A organização Human Rights Watch (HRW) identificou a pobreza generalizada, a corrupção, os abusos das forças de segurança e a impunidade de longa data para uma série de crimes que criaram um clima favorável para o desenvolvimento de grupos armados militantes tal como o Boko Haram.
Apesar da declaração do Presidente nigeriano Goodluck Jonathan dum estado de emergência nos Estados do nordeste de Borno, Adamawa e Yobe - os Estados mais afetados no país em maio de 2013 - o ritmo dos ataques da seita intensificou-se.
Num relatório publicado a 4 de outubro de 2014, intitulado "Estas Semanas Terríveis no seu Campo : Boko Haram Violência contra as Mulheres e Raparigas no Nordeste da Nigéria", a HRW declarou que mais de 500 mulheres e crianças foram raptadas desde 2009.
-0- PANA VAO/ASA/BEH/FK/TON 28 dez 2014
