PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Boko Haram destrói fazendas e assassina agricultores no norte da Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – A seita islamita Boko Haram começou a destruir fazendas e assassinar agricultores no Estado de Borno, no norte da Nigéria, a sua base espiritual, como uma mudança de táctica no seu ciclo de violências, segundo a imprensa local.
Só na semana passada, presumíveis membros da seita mataram oito fazendeiros e incendiaram produções de arroz , obrigando assim numerosos outros fazendeiros a fugirem.
Citado pelo diário privado Leadership, Alhaji Umaru Musa, um responsável dos orizicultores do Estado, declarou ter-se deslocado com urgência a Maiduguri, a capital, para informar o Governo do Estado que eles estão cercados pela seita Boko Haram .
“As nossas produções de arroz foram ainda incendiadas numa altura em que nós vamos esta (quarta-feira) de manhã a Maiduguri. Esta manhã mesmo, um dos nossos fazendeiros foi assassinado. Dois outros foram baleados ontem (terça-feira), mas um sobreviveu, e três foram abatidos segunda-feira. No total, oito fazendeiros morreram desde o início desta semana”, precisou..
Segundo ele, estes assassinatos coincidem com o auge da época das colheitas, o que significa que estes ataques poderão causar uma penúria alimentar.
Por outro lado, o Governo do Estado de Borno, fronteiriço dos Camarões, afirma que a recusa das forças camaronesas de cooperar com os agentes de segurança nigerianos mina a estratégia da Nigéria na guerra da contra o terror.
« Os nossos soldados e outras agências de segurança tentaram por todos os meios reprimir as atividades dos insurreitos de Boko Haram. Mas o nosso problema principal concerne às forças camaronesas, que muitas vezes se recusam a deter ou expulsar terroristas de Boko Haram que fogem para o seu território depois de lançar ataques na Nigéria”, deplorou o vice-governador do Estado de Borno, Zanna Umar Mustapha.
« Em virtude duma lei internacional, os nossos soldados não são autorizados a penetrar nas fronteiras dos Camarões, um país não membro da África Ocidental », prosseguiu.
Borno é um dos três Estados (Adamawa e Yobe) da Nigéria maioritariamente muçulmano, colocado sob Estado de emergência no quadro dos esforços visando pôr termo às violências de Boko Haram, que já fizeram milhares de mortos desde 2009, ano de lançamento da campanha de terror da seita islamita com vista a criar uma República Islamita na Nigéria.
O Senado nigeriano votou quinta-feira última a prorrogação do Estado de emergência por seis meses suplementares, a pedido do Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/FK/DD 21nov2013
Só na semana passada, presumíveis membros da seita mataram oito fazendeiros e incendiaram produções de arroz , obrigando assim numerosos outros fazendeiros a fugirem.
Citado pelo diário privado Leadership, Alhaji Umaru Musa, um responsável dos orizicultores do Estado, declarou ter-se deslocado com urgência a Maiduguri, a capital, para informar o Governo do Estado que eles estão cercados pela seita Boko Haram .
“As nossas produções de arroz foram ainda incendiadas numa altura em que nós vamos esta (quarta-feira) de manhã a Maiduguri. Esta manhã mesmo, um dos nossos fazendeiros foi assassinado. Dois outros foram baleados ontem (terça-feira), mas um sobreviveu, e três foram abatidos segunda-feira. No total, oito fazendeiros morreram desde o início desta semana”, precisou..
Segundo ele, estes assassinatos coincidem com o auge da época das colheitas, o que significa que estes ataques poderão causar uma penúria alimentar.
Por outro lado, o Governo do Estado de Borno, fronteiriço dos Camarões, afirma que a recusa das forças camaronesas de cooperar com os agentes de segurança nigerianos mina a estratégia da Nigéria na guerra da contra o terror.
« Os nossos soldados e outras agências de segurança tentaram por todos os meios reprimir as atividades dos insurreitos de Boko Haram. Mas o nosso problema principal concerne às forças camaronesas, que muitas vezes se recusam a deter ou expulsar terroristas de Boko Haram que fogem para o seu território depois de lançar ataques na Nigéria”, deplorou o vice-governador do Estado de Borno, Zanna Umar Mustapha.
« Em virtude duma lei internacional, os nossos soldados não são autorizados a penetrar nas fronteiras dos Camarões, um país não membro da África Ocidental », prosseguiu.
Borno é um dos três Estados (Adamawa e Yobe) da Nigéria maioritariamente muçulmano, colocado sob Estado de emergência no quadro dos esforços visando pôr termo às violências de Boko Haram, que já fizeram milhares de mortos desde 2009, ano de lançamento da campanha de terror da seita islamita com vista a criar uma República Islamita na Nigéria.
O Senado nigeriano votou quinta-feira última a prorrogação do Estado de emergência por seis meses suplementares, a pedido do Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan.
-0- PANA SEG/NFB/TBM/FK/DD 21nov2013