PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Boko Haram desmente morte de 20 membros seus no norte da Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) - A seita islamita Boko Haram desmentiu que 20 dos seus membros tivessem morrido num tiroteio domingo em Maiduguri, capital do Estado de Borno, no norte da Nigéria, pela Força Militar Conjunta (JTF).
"Apenas conseguiram (os JTF) matar civis inocentes. É impossível que 20 dos nossos membros permaneçam num lugar onde a situação é perigosa e realizem aí uma reunião; isto é impossível", rejeitou formalmente segunda-feira o porta-voz da seita, Abul Qaqa, citado pelos media locais.
Segundo ele, o grupo não vai reduzir a sua ofensiva enquanto um Estado islâmico não for criado na Nigéria.
O chefe das operações da JTF em Borno, coronel Victory Ebhaleme, que confirmou domingo o desmentido, disse igualmente que um soldado morreu e dois outros foram feridos durante o tiroteio.
"Recebemos informações dando conta de uma reunião de terroristas membros da seita Boko Haram num lugar particular da metrópole. Qando nos aproximamos do local da reunião, os suspeitos abriram fogo contra a JTF, o que causou a morte de 20 entre eles, enquanto do nosso lado perdemos um soldado e dois outros foram feridos", disse.
A Boko Haram intensificou nos últimos dias os seus ataques, nomeadamente no norte da Nigéria, com maioria muçulmana, quebrando as esperanças de um abrandamento durante o santo mês do Ramadão.
O grupo esquivou igualmente as tentativas de abertura do Governo para um diálogo com vista à resolução da crise, exigindo pelo contrário a demissão e a conversão ao Islão do Presidente (Goodluck) Jonathan que rejeitou este apelo.
Segundo a organização internacional de defesa dos direitos humanos sediada em Nova Iorque, Human Rights Watch, a Boko Haram já matou mais de mil 400 pessoas desde o lançamento da sua campanha de violência em 2009.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 13ago2012
"Apenas conseguiram (os JTF) matar civis inocentes. É impossível que 20 dos nossos membros permaneçam num lugar onde a situação é perigosa e realizem aí uma reunião; isto é impossível", rejeitou formalmente segunda-feira o porta-voz da seita, Abul Qaqa, citado pelos media locais.
Segundo ele, o grupo não vai reduzir a sua ofensiva enquanto um Estado islâmico não for criado na Nigéria.
O chefe das operações da JTF em Borno, coronel Victory Ebhaleme, que confirmou domingo o desmentido, disse igualmente que um soldado morreu e dois outros foram feridos durante o tiroteio.
"Recebemos informações dando conta de uma reunião de terroristas membros da seita Boko Haram num lugar particular da metrópole. Qando nos aproximamos do local da reunião, os suspeitos abriram fogo contra a JTF, o que causou a morte de 20 entre eles, enquanto do nosso lado perdemos um soldado e dois outros foram feridos", disse.
A Boko Haram intensificou nos últimos dias os seus ataques, nomeadamente no norte da Nigéria, com maioria muçulmana, quebrando as esperanças de um abrandamento durante o santo mês do Ramadão.
O grupo esquivou igualmente as tentativas de abertura do Governo para um diálogo com vista à resolução da crise, exigindo pelo contrário a demissão e a conversão ao Islão do Presidente (Goodluck) Jonathan que rejeitou este apelo.
Segundo a organização internacional de defesa dos direitos humanos sediada em Nova Iorque, Human Rights Watch, a Boko Haram já matou mais de mil 400 pessoas desde o lançamento da sua campanha de violência em 2009.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/CJB/IZ 13ago2012